CELEBRAR O DOMINGO VIGÉSIMO OITAVO
UMA LITURGIA SIMPLES E BELA
Reflexões e sugestões para alcançar o fruto de «uma liturgia simples e bela, sinal da comunhão entre Deus e os seres humanos».
O antegozo do Reino de Deus dado a conhecer nas leituras bíblicas propostas para o vigésimo oitavo domingo (Ano A) é particularmente interessante: um banquete preparado para todos os povos (primeira leitura); um banquete nupcial (evangelho); bem-estar e descanso (salmo). São, após a imagem da vinha dos domingos anteriores, imagens bíblicas importantes para exprimir a união entre Deus e o seu povo, e para anunciar a salvação. A grande parábola dos «convidados para as bodas» é, mais uma vez, uma resposta de Jesus Cristo aos «príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo», que contestavam a sua autoridade. A parábola do Reino é parábola de julgamento: para ser «escolhidos» revistamo-nos da alegria do Evangelho e convidemos para a nossa mesa todos aqueles e aquelas que nada têm, certos de que «Deus proverá com abundância a todas as vossas necessidades» (segunda leitura).
«Um banquete de manjares suculentos»
O profeta faz-nos contemplar uma realidade surpreendente: a prodigiosa e generosa ação de Deus. Estes versos indicam a vinda em plenitude do Reino de Deus. Trata-se de uma visão portentosa dum mundo no qual o Reino de Deus é uma realidade sem restrições.
A imaginação profética situa-o «sobre este monte» — a montanha de Sião, Jerusalém, tão amada nas Sagradas Escrituras. Este é o lugar no qual se celebrará a grande festa, o banquete de Deus, para o qual todos os povos serão convidados.
Aí, a dor que atenaza a humanidade será destruída para sempre: «destruirá a morte para sempre». Aí, a morte não é a consciência de que todos hão de morrer, mas uma força ativa de negatividade que atua contra a vida, a pessoa e a comunidade. Essa morte, Deus a «destruirá». Então, já não haverá lágrimas, nem causa de tristeza, nem ocasião para lamentações. O poeta fala duma transformação radical e completa: é uma maneira de tornar ativa, no presente, a certeza do futuro de Deus.
Segundo a descrição, o banquete é um dom dirigido a todos. É uma mensagem de esperança. É um banquete para celebrar o amor de Deus pelos seres humanos. Mais tarde, Jesus Cristo mostra que os primeiros convidados são os que parecem estar mais próximos do rei, mas na verdade são os que se encontram mais afastados; portanto, são os que recusam celebrar o amor! Então, convidar os que se encontram nas «encruzilhadas dos caminhos» é abrir a festa a todos. Hoje, somos todos «convidados para a Ceia do Senhor»!
A simbólica dada a conhecer na Liturgia da Palavra pode manter-se na Liturgia Eucarística, quer na preparação um pouco mais cuidada do altar (a mesa do banquete pascal), quer nos textos escolhidos (a «Oração Eucarística II das Missas da Reconciliação» — «Missal Romano», páginas 1320 e seguintes — sublinha muito bem a tensão entre o «já» e o «ainda não» do Reino de Deus: «Vós que nos reunistes à vossa mesa para participarmos no pão da vida e no cálice da salvação, congregai um dia na unidade perfeita os homens de todos os povos […] para que, no banquete da nova Jerusalém, gozem eternamente a plenitude da paz»).
«Um banquete de manjares suculentos»
O profeta faz-nos contemplar uma realidade surpreendente: a prodigiosa e generosa ação de Deus. Estes versos indicam a vinda em plenitude do Reino de Deus. Trata-se de uma visão portentosa dum mundo no qual o Reino de Deus é uma realidade sem restrições.
A imaginação profética situa-o «sobre este monte» — a montanha de Sião, Jerusalém, tão amada nas Sagradas Escrituras. Este é o lugar no qual se celebrará a grande festa, o banquete de Deus, para o qual todos os povos serão convidados.
Aí, a dor que atenaza a humanidade será destruída para sempre: «destruirá a morte para sempre». Aí, a morte não é a consciência de que todos hão de morrer, mas uma força ativa de negatividade que atua contra a vida, a pessoa e a comunidade. Essa morte, Deus a «destruirá». Então, já não haverá lágrimas, nem causa de tristeza, nem ocasião para lamentações. O poeta fala duma transformação radical e completa: é uma maneira de tornar ativa, no presente, a certeza do futuro de Deus.
Segundo a descrição, o banquete é um dom dirigido a todos. É uma mensagem de esperança. É um banquete para celebrar o amor de Deus pelos seres humanos. Mais tarde, Jesus Cristo mostra que os primeiros convidados são os que parecem estar mais próximos do rei, mas na verdade são os que se encontram mais afastados; portanto, são os que recusam celebrar o amor! Então, convidar os que se encontram nas «encruzilhadas dos caminhos» é abrir a festa a todos. Hoje, somos todos «convidados para a Ceia do Senhor»!
A simbólica dada a conhecer na Liturgia da Palavra pode manter-se na Liturgia Eucarística, quer na preparação um pouco mais cuidada do altar (a mesa do banquete pascal), quer nos textos escolhidos (a «Oração Eucarística II das Missas da Reconciliação» — «Missal Romano», páginas 1320 e seguintes — sublinha muito bem a tensão entre o «já» e o «ainda não» do Reino de Deus: «Vós que nos reunistes à vossa mesa para participarmos no pão da vida e no cálice da salvação, congregai um dia na unidade perfeita os homens de todos os povos […] para que, no banquete da nova Jerusalém, gozem eternamente a plenitude da paz»).