PREPARAR O DOMINGO VIGÉSIMO NONO

Comparar Deus com um juiz iníquo: do que Jesus se havia de lembrar! O evangelista narra a história de um magistrado que não se interessava muito pela justiça; mas a insistência maçadora de uma mulher viúva fá-lo sair da letargia e aceder ao seu pedido. A parábola quer mostrar como há de ser a nossa oração, a nossa relação com Deus.
A oração, nesta perspetiva, deve ser segundo este princípio: «orar sempre sem desanimar». É uma oração que nasce da confiança de que Deus faz sempre justiça — não como o juiz da parábola —, porque nos ama, porque nos escolheu como seus filhos e filhas. Mas, deseja que o pedido seja feito por nós, que a nossa oração não desfaleça, que nunca percamos a confiança. Deus está sempre do nosso lado.
Jesus explica que a oração nasce da fé, está intimamente relacionada com ela. Nasce da necessidade de entrar em diálogo com Deus, de explicitar as nossas alegrias e as nossas necessidades, as nossas inquietações e desassossegos. Mas, em algumas ocasiões, converte-se num grito desesperado, quando estamos perante uma situação sem saída. «Eu vos digo que lhes fará justiça bem depressa» — afirma Jesus. No entanto, para que isso aconteça é necessária a atitude de fé, de confiança em Deus, que está sempre ao lado de quem sofre a injustiça.

© Javier Velasco-Arias

© La Biblia compartida — blogue de Javier Velasco-Arias y Quique Fernández
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
A utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização do autor



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Preparar o domingo vigésimo nono, Ano C, no Laboratório da fé
Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 17.10.13 | Sem comentários
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