La Biblia compartida — blogue de Javier Velasco-Arias y Quique Fernández
A fé e o serviço são as duas colunas onde se apoia o ensinamento do evangelho do vigésimo sétimo domingo (Ano C). Ambas são apresentadas por Jesus de forma paradoxal.
A confiança em Deus, à qual Jesus nos convida, está acima de qualquer cálculo humano; não tem nada a ver com uma fé «racionalista». Implica confiar no Senhor até às últimas consequências. Ele pode mudar as coisas, mesmo as que, à primeira vista, nos parecem impossíveis. Nunca podemos perder a esperança. As situações difíceis na vida são muitas, mas Deus está do nosso lado. Não o podemos esquecer.
No entanto, ao mesmo tempo, exige de nós uma atitude de serviço, de disponibilidade: Deus conta com cada um e cada uma de nós, para mudar as coisas, para «criar» um mundo melhor. A tarefa a realizar é enorme: situações de flagrante injustiça; homens e mulheres a quem não se reconhece a sua dignidade de pessoas; seres humanos «sedentos» de uma palavra de apoio, de reconhecimento social, com necessidades de vária ordem; realizar um trabalho evangelizador titânico...
E, curiosamente, a lógica evangélica pouco tem que ver com a lógica habitual do mundo: «Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer». Não podemos procurar o aplauso dos outros por ter feito um serviço inevitável, ao qual não temos direito a renunciar.
A fé e o serviço são as duas colunas onde se apoia o ensinamento do evangelho do vigésimo sétimo domingo (Ano C). Ambas são apresentadas por Jesus de forma paradoxal.
A confiança em Deus, à qual Jesus nos convida, está acima de qualquer cálculo humano; não tem nada a ver com uma fé «racionalista». Implica confiar no Senhor até às últimas consequências. Ele pode mudar as coisas, mesmo as que, à primeira vista, nos parecem impossíveis. Nunca podemos perder a esperança. As situações difíceis na vida são muitas, mas Deus está do nosso lado. Não o podemos esquecer.
No entanto, ao mesmo tempo, exige de nós uma atitude de serviço, de disponibilidade: Deus conta com cada um e cada uma de nós, para mudar as coisas, para «criar» um mundo melhor. A tarefa a realizar é enorme: situações de flagrante injustiça; homens e mulheres a quem não se reconhece a sua dignidade de pessoas; seres humanos «sedentos» de uma palavra de apoio, de reconhecimento social, com necessidades de vária ordem; realizar um trabalho evangelizador titânico...
E, curiosamente, a lógica evangélica pouco tem que ver com a lógica habitual do mundo: «Somos inúteis servos: fizemos o que devíamos fazer». Não podemos procurar o aplauso dos outros por ter feito um serviço inevitável, ao qual não temos direito a renunciar.