Maria na vida pública e na paixão de Cristo


Maria na vida pública e na paixão de Cristo — Na vida pública de Jesus, Sua mãe aparece duma maneira bem marcada logo no princípio, quando, nas bodas de Caná, movida de compaixão, levou Jesus Messias a dar início aos Seus milagres. Durante a pregação de Seu Filho, acolheu as palavras com que Ele, pondo o reino acima de todas as relações de parentesco, proclamou bem-aventurados todos os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática (cf. Marcos 3, 35 e paralelos; Lucas 11, 27-28); coisa que ela fazia fielmente (cf. Lucas 2, 19 e 51). Assim avançou a Virgem pelo caminho da fé, mantendo fielmente a. união com seu Filho até à cruz. Junto desta esteve, não sem desígnio de Deus (cf. João 19, 25), padecendo acerbamente com o seu Filho único, e associando-se com coração de mãe ao Seu sacrifício, consentindo com amor na imolação da vítima que d'Ela nascera; finalmente, Jesus Cristo, agonizante na cruz, deu-a por mãe ao discípulo, com estas palavras: mulher, eis aí o teu filho (cf. João 19, 26-27) (Constituição Dogmática sobre a Igreja — «Lumen Gentium», 58).

Mistérios a partir do texto da «Lumen Gentium»


  • PRIMEIRO MISTÉRIO: MARIA NAS BODAS DE CANÁ
No episódio das bodas de Caná, São João apresenta a primeira intervenção de Maria na vida pública de Jesus e põe em relevo a sua cooperação na missão do Filho. O significado e o papel que assume a presença da Virgem, manifestam-se quando falta o vinho. A opção de Maria manifesta a coragem da sua fé porque, até àquele momento, Jesus não tinha realizado algum milagre, nem em Nazaré, nem na vida pública (João Paulo II, Audiência Geral de 26 de fevereiro de 1997).

  • SEGUNDO MISTÉRIO: MARIA É A PRIMEIRA DISCÍPULA DE JESUS CRISTO
Maria é um exemplo para aqueles que acolhem a palavra de Cristo. Ela ensina-nos a pôr-nos em escuta confiante do Salvador, para descobrirmos n’Ele a Palavra divina que transforma e renova a nossa vida. A sua experiência encoraja-nos a aceitar as provas e os sofrimentos que derivam da fidelidade a Cristo, tendo o olhar fixo na bem-aventurança prometida por Jesus àqueles que escutam e guardam a Sua Palavra (João Paulo II, Audiência Geral de 12 de março de 1997).

  • TERCEIRO MISTÉRIO: MARIA AVANÇOU PELO CAMINHO DA FÉ
A Constituição do II Concílio do Vaticano sobre a Igreja afirma que Maria «avançou pelo caminho da fé». Estimados amigos, no Ano da Fé deixo-vos este ícone de Maria peregrina, que segue o seu Filho Jesus e precede todos nós no caminho da fé (Francisco, «Regina Coeli» de 5 de maio de 2013). Maria é sustentada pela fé, que se revigorou no decurso dos acontecimentos da sua existência e, sobretudo, durante a vida pública de Jesus (João Paulo II, Audiência Geral de 2 de abril de 1997).

  • QUARTO MISTÉRIO: MARIA SOFREU JUNTO À CRUZ
Maria «manteve fielmente a união com seu Filho até à cruz». O Concílio recorda-nos a «compaixão de Maria», em cujo coração se repercute tudo aquilo que Jesus sofre, sublinhando a sua vontade de participar no sacrifício redentor e de unir o próprio sofrimento materno à oferenda sacerdotal do Filho. A esperança de Maria aos pés da cruz encerra uma luz mais forte do que a obscuridade que reina em muitos corações: diante do Sacrifício redentor, nasce em Maria a esperança da Igreja e da humanidade (João Paulo II, Audiência Geral de 2 de abril de 1997).

  • QUINTO MISTÉRIO: MARIA É MÃE DO DISCÍPULO
Na Cruz, Jesus não proclamou de modo formal a maternidade universal de Maria, mas instaurou uma concreta relação materna entre Ela e o discípulo predileto. Nesta escolha do Senhor pode-se entender a preocupação de que essa maternidade não seja interpretada em sentido vago, mas indique a intensa e pessoal relação de Maria com cada um dos cristãos. Possa cada um de nós, precisamente devido a esta concretização da maternidade universal de Maria, reconhecer plenamente nela a própria Mãe, entregando-se com confiança ao seu amor materno (João Paulo II, Audiência Geral de 23 de abril de 1997).

  • TRÊS AVE MARIAS FINAIS
Nesta semana da vida, peçamos a Maria que nos ajude a dar mais vida à nossa vida. Maria é a Mãe de todos os que renascem para a vida. Ela é verdadeiramente a Mãe da Vida que faz viver todos os homens; ao gerar a Vida, gerou de certo modo todos aqueles que haviam de viver dessa Vida (João Paulo II, Carta Encíclica «O Evangelho da Vida», 138).

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  • TEMA GERAL DO MÊS DE MARIA 2013 > > >
© Laboratório da fé, 2013

Maio, mês de Maria, 2013 — Laboratório da fé


Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 14.5.13 | Sem comentários
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