Nihil Obstat — blogue de Martín Gelabert Ballester
Estamos a iniciar a Quaresma. Mas a Quaresma, como toda a liturgia, só tem sentido em função da Páscoa. Por isso, o que iniciamos, na realidade, é o grande tempo pascal da Igreja. Quarenta dias de preparação para a festa da Páscoa e, depois, cinquenta dias de celebração da Ressurreição do Senhor e da presença salvadora do seu Espírito. Estamos no tempo forte da comunidade cristã.
A Quaresma do ano 2015 temos de a viver como nova. Porque, pelo facto de se repetir em cada ano a Quaresma, corremos o risco de nos parecer banal, rotineira, algo já conhecido. Por outro lado, o ambiente social em que nos movemos não favorece uma boa vivência da Quaresma. O mundo não tem vontade de quaresmas, mas de carnavais. A Quaresma convida-nos a superar a superficialidade; o carnaval convida-nos a viver a frivolidade. A Quaresma chama-nos à autenticidade, o carnaval à mediocridade. Uma vez mais, o cristão tem que «violentar-se» para viver a fé.
A Quaresma convida-nos a tomar consciência do que significa viver como cristãos no mundo de hoje. O centro da nossa vida é Jesus Cristo, a sua pessoa, a sua mensagem, o misterio da sua morte e da sua ressurreição. Vivemos momentos críticos: há muita gente sem trabalho; os cristãos são perseguidos na Síria, Iraque, Nigéria e noutros lugares, aonde acampam a violência e o terror. O nosso momento histórico coloca muitas perguntas e produz sofrimento. Nós, cristãos, acreditamos que este mundo encontra a luz verdadeira na vida e na mensagem de Jesus, no mistério da sua Páscoa.
Olhando para Jesus Cristo descobrimos quem nós somos. Jesus Cristo interpela-nos e pergunta-nos sobre o que queremos fazer com a nossa vida, como queremos viver: pensando em nós ou sendo generosos e abrindo-nos ao sofrimentos dos demais?; pensando no prazer imediato ou buscando um sentido para a vida? A palavra chave da Quaresma é conversão. Trata-se de voltarmos para Deus, de moderar as nossa autossuficiência, de partilhar com os que não têm. Em suma, mostrar na nossa vida a imensa bondade de Deus.
Estamos a iniciar a Quaresma. Mas a Quaresma, como toda a liturgia, só tem sentido em função da Páscoa. Por isso, o que iniciamos, na realidade, é o grande tempo pascal da Igreja. Quarenta dias de preparação para a festa da Páscoa e, depois, cinquenta dias de celebração da Ressurreição do Senhor e da presença salvadora do seu Espírito. Estamos no tempo forte da comunidade cristã.
A Quaresma do ano 2015 temos de a viver como nova. Porque, pelo facto de se repetir em cada ano a Quaresma, corremos o risco de nos parecer banal, rotineira, algo já conhecido. Por outro lado, o ambiente social em que nos movemos não favorece uma boa vivência da Quaresma. O mundo não tem vontade de quaresmas, mas de carnavais. A Quaresma convida-nos a superar a superficialidade; o carnaval convida-nos a viver a frivolidade. A Quaresma chama-nos à autenticidade, o carnaval à mediocridade. Uma vez mais, o cristão tem que «violentar-se» para viver a fé.
A Quaresma convida-nos a tomar consciência do que significa viver como cristãos no mundo de hoje. O centro da nossa vida é Jesus Cristo, a sua pessoa, a sua mensagem, o misterio da sua morte e da sua ressurreição. Vivemos momentos críticos: há muita gente sem trabalho; os cristãos são perseguidos na Síria, Iraque, Nigéria e noutros lugares, aonde acampam a violência e o terror. O nosso momento histórico coloca muitas perguntas e produz sofrimento. Nós, cristãos, acreditamos que este mundo encontra a luz verdadeira na vida e na mensagem de Jesus, no mistério da sua Páscoa.
Olhando para Jesus Cristo descobrimos quem nós somos. Jesus Cristo interpela-nos e pergunta-nos sobre o que queremos fazer com a nossa vida, como queremos viver: pensando em nós ou sendo generosos e abrindo-nos ao sofrimentos dos demais?; pensando no prazer imediato ou buscando um sentido para a vida? A palavra chave da Quaresma é conversão. Trata-se de voltarmos para Deus, de moderar as nossa autossuficiência, de partilhar com os que não têm. Em suma, mostrar na nossa vida a imensa bondade de Deus.
Martín Gelabert Ballester, frade dominicano, nasceu em Manacor (Ilhas Baleares) e reside em Valencia (Espanha). É autor do blogue «Nihil Obstat» (em espanhol), que trata de questões religiosas, teológicas e eclesiais. Pretende ser um espaço de reflexão e diálogo. O autor dedica o seu tempo à pregação e ao ensino da teologia, especialmente antropologia teológica e teologia fundamental.
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