CELEBRAR O DOMINGO VIGÉSIMO SEXTO
UMA LITURGIA SIMPLES E BELA
Apresentamos algumas sugestões para concretizar o fruto esperado deste ano pastoral: «uma liturgia simples e bela, sinal da comunhão entre Deus e os seres humanos».
Deus ama-nos e quer dar-nos a vida
O chamamento de Deus, o convite à conversão, às vezes, pode-nos parecer demasiado exigente. Se bem que chegamos a dizer «sim» da boca para fora, mas não correspondemos com o nosso coração (evangelho). E a resposta transforma-se efetivamente em «não». Contudo, o profeta Ezequiel recorda-nos a palavra sempre fiel de Deus: sim, o Senhor ama-nos e quer dar-nos a vida (primeira leitura). Ele envolve-nos com a sua misericórdia e guia-nos pelo caminho certo (salmo). Pois, se Deus deseja a nossa conversão é porque nos quer oferecer o seu Reino de justiça e de paz. Paulo desafia-nos a entrar nesta «lógica» do amor (segunda leitura), para, com alegria e humildade, nos deixarmos amar por Deus.
Fé celebrada com a comunidade
- A Liturgia da Palavra do vigésimo sexto domingo (Ano A) insiste: hoje, em cada momento, seja qual for o meu passado — mesmo que me tenha acostumado a dizer «não» —, Deus convida-me a dizer «sim», a «abrir os olhos» para percorrer o caminho da vida.
- A Liturgia Eucarística recorrendo ao «Prefácio dos Domingos do Tempo Comum VII: A salvação pela obediência de Cristo» estará em sintonia com a Carta aos Filipenses (segunda leitura). E a «Oração Eucarística II» («Missal Romano», página 524 e seguintes), que dá graças porque fomos escolhidos para servir, recorda, segundo o evangelho, aqueles e aquelas que aceitaram o convite para ir trabalhar na vinha.