PREPARAR O DOMINGO VIGÉSIMO SEXTO
28 DE SETEMBRO DE 2014
Ezequiel 18, 25-28
Eis o que diz o Senhor: «Vós dizeis: ‘A maneira de proceder do Senhor não é justa’. Escutai, casa de Israel: Será a minha maneira de proceder que não é justa? Não será antes o vosso modo de proceder que é injusto? Quando o justo se afastar da justiça, praticar o mal e vier a morrer, morrerá por causa do mal cometido. Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado, praticar o direito e a justiça, salvará a sua vida. Se abrir os seus olhos e renunciar às faltas que tiver cometido, há-de viver e não morrerá».
Quando o pecador se afastar do mal que tiver realizado,
praticar o direito e a justiça,
salvará a sua vida
Ezequiel, desde o exílio na Babilónia, é confrontado com a incompreensão dos judeus, incapazes de entender a «lógica» do Senhor. Isto comporta uma acusação contra o Senhor, que permitiu a destruição das grandes instituições sobre as quais se apoia Israel: o templo e a monarquia. Como é que isto foi possível? É correta a maneira de agir do Senhor?
A resposta profética é contundente. O facto de fazer parte do povo de Israel não dispensa de praticar a justiça. Quando aquele que tinha agido com justiça se deixa seduzir pelo mal será castigado, mas — e aqui se encontra a força da afirmação profética — quando o pecador se converte, isto é, volta a colocar o Senhor e o bem que dele emana como centro da sua existência, Deus lhe dará a vida e se salvará da morte. A oferta de salvação de Deus é sempre ativa e eficaz.
© Joan Ferrer, Misa dominical
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2014
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