La Biblia compartida — blogue de Javier Velasco-Arias y Quique Fernández
O evangelho do vigésimo sexto domingo (Ano C) afirma que o gozo fundado na injustiça é efémero, não é verdadeiro, não tem futuro. Na parábola, a descrição do «rico» é sumária, mas precisa: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias». Estava imerso numa contínua «alegria festiva»; nem sequer toma consciência do pobre — o seu nome é Lázaro: não é um ser anónimo, é alguém que tem nome, dignidade — que está à porta de sua casa «coberto de chagas», com o desejo de «saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas». Os cães são mais misericordiosos que alguns seres humanos!
Nesta parábola, volta a constatar-se que o Deus de Jesus tem predileção pelos pobres, pelos marginalizados. Os ricos, os satisfeitos, os indiferentes perante as necessidades alheias, estão condenados ao isolamento, à angústia, à decadência, à escravidão do dinheiro.
Não há, propriamente, uma condenação da riqueza, mas da insensibilidade perante o sofrimento do outro. Não se pode ser autenticamente feliz sem se preocupar pela situação concreta dos homens e mulheres que nos rodeiam, sem se perguntar constantemente: como está o meu irmão, a minha irmã?
O evangelho do vigésimo sexto domingo (Ano C) afirma que o gozo fundado na injustiça é efémero, não é verdadeiro, não tem futuro. Na parábola, a descrição do «rico» é sumária, mas precisa: «Havia um homem rico, que se vestia de púrpura e linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias». Estava imerso numa contínua «alegria festiva»; nem sequer toma consciência do pobre — o seu nome é Lázaro: não é um ser anónimo, é alguém que tem nome, dignidade — que está à porta de sua casa «coberto de chagas», com o desejo de «saciar-se do que caía da mesa do rico, mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas». Os cães são mais misericordiosos que alguns seres humanos!
Nesta parábola, volta a constatar-se que o Deus de Jesus tem predileção pelos pobres, pelos marginalizados. Os ricos, os satisfeitos, os indiferentes perante as necessidades alheias, estão condenados ao isolamento, à angústia, à decadência, à escravidão do dinheiro.
Não há, propriamente, uma condenação da riqueza, mas da insensibilidade perante o sofrimento do outro. Não se pode ser autenticamente feliz sem se preocupar pela situação concreta dos homens e mulheres que nos rodeiam, sem se perguntar constantemente: como está o meu irmão, a minha irmã?
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