Quarta-feira da décima sexta semana
Evangelho segundo Mateus 13, 1-9
Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-Se à beira-mar. Reuniu-se à sua volta tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava na margem. Disse muitas coisas em parábolas, nestes termos: «Saiu o semeador a semear. Quando semeava, caíram algumas sementes ao longo do caminho: vieram as aves e comeram-nas. Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra, e logo nasceram porque a terra era pouco profunda; mas depois de nascer o sol, queimaram-se e secaram, por não terem raiz. Outras caíram entre espinhos e os espinhos cresceram e afogaram-nas. Outras caíram em boa terra e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; outras, trinta por um. Quem tem ouvidos, oiça».
Saiu o semeador a semear
No tempo de Jesus Cristo, percebemos pela parábola, já era difícil obter frutos. A semente era lançada — «Saiu o semeador a semear» —, mas nem todos os terrenos estavam preparados para a receber e proporcionar o fruto desejado, conforme as capacidades.
Hoje, parece que ainda é mais difícil, devido às características da sociedade atual. Estamos demasiado agarrados a um sistema capitalista, cujo único objetivo é o lucro pessoal, quase sempre, a qualquer preço. Esta lógica estendeu-se a todas as áreas da sociedade, de tal forma que só nos interessa aquilo que pode trazer-nos algum benefício imediato.
A religiosidade sofre também dos mesmos problemas. Em geral, os ensinamentos religiosos têm pouca importância. A não ser que se possam usar para obter algum benefício. A catequese é participada (quase exclusivamente) pelas crianças até obterem o «diploma» da Eucaristia («primeira comunhão») e alguns ainda conseguem aguentar até à Confirmação. É verdade que há homilias, leituras orantes da Palavra de Deus, documentos da Igreja, propostas pastorais, que são «sementes» cheias de capacidade para dar fruto. No entanto, a maioria das vezes, não encontram «terreno» disponível para produzir cem, sessenta ou trinta por um.
Recentemente, parece surgir uma nova «sementeira» lançada a partir do exemplo do papa Francisco. Quando nos voltarmos para o é verdadeiramente «importante», ainda que não seja o mais «urgente», descobriremos a beleza contida na «semente» e talvez aumente a nossa capacidade de dar fruto, ou melhor, de deixar que a semente cresça e frutifique cem, sessenta ou trinta por um.
Hoje, parece que ainda é mais difícil, devido às características da sociedade atual. Estamos demasiado agarrados a um sistema capitalista, cujo único objetivo é o lucro pessoal, quase sempre, a qualquer preço. Esta lógica estendeu-se a todas as áreas da sociedade, de tal forma que só nos interessa aquilo que pode trazer-nos algum benefício imediato.
A religiosidade sofre também dos mesmos problemas. Em geral, os ensinamentos religiosos têm pouca importância. A não ser que se possam usar para obter algum benefício. A catequese é participada (quase exclusivamente) pelas crianças até obterem o «diploma» da Eucaristia («primeira comunhão») e alguns ainda conseguem aguentar até à Confirmação. É verdade que há homilias, leituras orantes da Palavra de Deus, documentos da Igreja, propostas pastorais, que são «sementes» cheias de capacidade para dar fruto. No entanto, a maioria das vezes, não encontram «terreno» disponível para produzir cem, sessenta ou trinta por um.
Recentemente, parece surgir uma nova «sementeira» lançada a partir do exemplo do papa Francisco. Quando nos voltarmos para o é verdadeiramente «importante», ainda que não seja o mais «urgente», descobriremos a beleza contida na «semente» e talvez aumente a nossa capacidade de dar fruto, ou melhor, de deixar que a semente cresça e frutifique cem, sessenta ou trinta por um.