— Segunda-feira da terceira semana da Quaresma —

— Evangelho segundo Lucas 4, 24-30

Naquele tempo, Jesus veio a Nazaré e falou ao povo na sinagoga, dizendo: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Digo-vos a verdade: Havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.

— Nenhum profeta é bem recebido na sua terra

Antes de ser conhecido no Canadá, Félix Leclerc foi-o em França. Isto acontece também com muitos artistas pintores, cantores e atores! O mesmo acontece com sábios de diversas áreas. Há mais hipóteses de ter êxito quando se vem de fora. «Ninguém é profeta na sua terra».
Quando, em Nazaré, Jesus lê na sinagoga o texto do livro de Isaías e o explica, é olhado apenas como o filho de José, cuja palavra surpreende as pessoas. Estas interrogam-se: como é que o simples filho de um carpinteiro da cidade pode pronunciar tais palavras maravilhosas? E Jesus previne-as: «Vós ides-me dizer para realizar aqui os prodígios que fiz noutros lugares, mas não o farei». E explica-lhes porquê.
«Nenhum profeta é bem recebido na sua terra», diz Jesus. E prova-o com Elias que não socorreu as viúvas da sua cidade, mas uma de Sarepta; e Eliseu não curou os leprosos daquela parte do país, mas o sírio Naamã. Isto provoca a cólera dos ouvintes de Jesus que o censuram por se considerar um profeta.
E nós, reconhecemos a autoridade de Jesus que se fez servo e nos manda ser servos e servas daqueles que nos rodeiam? Reconhecemos a autoridade de Jesus que fala em nome de um Deus justo e manda viver a justiça, de um Deus misericordioso que manda ser misericordiosos, de um Deus fiel que manda viver a fidelidade, de um Deus Amor que mandar amar? Jesus, Filho de Deus, veio com um de nós. Temos fé nas suas palavras?

Senhor Jesus, eu quero seguir-te.
Na confiança, tu serviste a Deus e ao próximo.
Ensina-me a fazer o mesmo.

© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —

Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 4.3.13 | Sem comentários
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