— Todo tiene su momento - blog de Pedro Jaramillo —
Segunda-feira da terceira semana
— Evangelho segundo Lucas 4, 24-30
Naquele tempo, Jesus veio a Nazaré e falou ao povo na sinagoga, dizendo: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Digo-vos a verdade: Havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
— «Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu;
contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã»
Jesus insiste na universalidade da mensagem. E, precisamente, toma como exemplo o acontecimento da primeira leitura deste dia (2Reis 5, 1-15a): «Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã».
O primeiro exemplo é a atividade de outro grande profeta: Elias. No tempo de grande carestia, pela falta de chuva, o profeta não foi enviado a uma viúva de Israel, mas a uma viúva de Sarepta, fora dos limites do povo judeu.
É preciso destacar a reação dos que estavam na sinagoga (judeus) perante a universalidade da mensagem. Levaram-no ao cimo da colina «a fim de O precipitarem dali abaixo». Era um escândalo grande demais para quem se afirmava como os únicos destinatários da salvação.
O primeiro exemplo é a atividade de outro grande profeta: Elias. No tempo de grande carestia, pela falta de chuva, o profeta não foi enviado a uma viúva de Israel, mas a uma viúva de Sarepta, fora dos limites do povo judeu.
É preciso destacar a reação dos que estavam na sinagoga (judeus) perante a universalidade da mensagem. Levaram-no ao cimo da colina «a fim de O precipitarem dali abaixo». Era um escândalo grande demais para quem se afirmava como os únicos destinatários da salvação.
— Sinais para o caminho de fé
- A mensagem evangélica abriu um caminho universal a partir do Pentecostes e, de forma muito especial, com o ministério do grande missionário do Novo Testamento: São Paulo. Mas, nos próprios evangelhos já há indicações nesta direção, como o constatamos na leitrua de hoje.
- É importante sublinhar esta «catolicidade» da fé. Nunca deixarão de existir desejos de «açambarcar» o Evangelho. E as afirmações daqueles que dizem tê-lo «completo». Será que o temos «mutilado» ao tê-lo acessível?
- O destino universal do Evangelho está na base de uma fé que se percebe essencialmente como missionária. Um «para todos» que hoje, tem que vencer, às vezes, o afã de possessão da parte de alguns.
- Uma fé «encerrada» geográfica, cultural e socialmente é o maior inimigo para a tarefa da nova evangelização.
© Pedro Jaramillo
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
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