— Todo tiene su momento - blog de Pedro Jaramillo —
Segunda da segunda semana
— Evangelho segundo Lucas 6, 36-38
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso. Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados. Perdoai e sereis perdoados. Dai e dar-se-vos-á: deitar-vos-ão no regaço uma boa medida, calcada, sacudida, a transbordar. A medida que usardes com os outros será usada também convosco».
— «Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso»
De novo o modelo é Deus. E pede-nos que sejamos como Ele. Desta vez, na misericórdia: «Sede misericordiosos, como o vosso Pai é misericordioso». Se não fossem indicações de Jesus, nunca nos atrevíamos a pôr a fasquia tão alta.
Os verbos na passiva: não sereis julgados...; sereis perdoados...; são uma maneira de se referir a Deus, sem o nomear. Equivalem a: Deus não vos julgará... Deus perdoar-vos-à... Refletem a importância do estilo de vida que se pede. Poderíamos dizer: «com a nossa vida estamos a jogar a vida eterna».
Assusta-nos o juízo de Deus? Não julguemos. Assusta-nos ser condenados? Perdoemos. Queremos receber? Dêmos. Queremos uma medida larga? Deixemo-nos de mesquinhez com os outros.
Os verbos na passiva: não sereis julgados...; sereis perdoados...; são uma maneira de se referir a Deus, sem o nomear. Equivalem a: Deus não vos julgará... Deus perdoar-vos-à... Refletem a importância do estilo de vida que se pede. Poderíamos dizer: «com a nossa vida estamos a jogar a vida eterna».
Assusta-nos o juízo de Deus? Não julguemos. Assusta-nos ser condenados? Perdoemos. Queremos receber? Dêmos. Queremos uma medida larga? Deixemo-nos de mesquinhez com os outros.
— Sinais para o caminho de fé
- A misericórdia é outra característica do Deus de Jesus Cristo. A misericórdia de Jesus tem a sua razão de ser em Deus, seu Pai, que é assim. Não o esqueçamos ao avaliar a imagem que temos de Deus. Há entre nós imagens de Deus que não são as que Jesus nos deu a conhecer.
- Na fé não podemos entrar sem «os outros». Jesus sabe bem que não acreditamos sozinhos. A nossa relação com os outros é a medida para saber o trato que Deus nos dará.
- Parece mentira que tendo esta verdade tão clara no Evangelho, andemos tão longe de um comportamento com os outros que mereça um bom trato de Deus para connosco.
- «Aquele que não ama o seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê» (1João 4, 20). A afirmação de João diz tudo. Não façamos da nossa fé um espiritualismo que nos exclui da preocupação pelos outros.
© Pedro Jaramillo
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
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