CELEBRAR O DOMINGO DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
UMA LITURGIA SIMPLES E BELA
Apresentamos algumas sugestões para concretizar o fruto esperado deste ano pastoral: «uma liturgia simples e bela, sinal da comunhão entre Deus e os seres humanos».
Exaltação da Santa Cruz
A coincidência do dia 14 de setembro com o domingo interrompe a sequência litúrgica habitual para dar lugar à celebração da festa da Exaltação da Santa Cruz. Por isso, em vez dos textos propostos para o vigésimo quarto domingo (Ano A), utilizam-se as leituras («Leccionário Santoral», páginas 280 e seguintes) e as orações («Missal Romano», páginas 930 e 931) próprias desta festividade.
A origem da festa remonta ao ano 335, aquando da dedicação, em Jerusalém, das basílicas construídas no Monte Calvário e no Santo Sepulcro, os lugares onde Jesus Cristo foi crucificado e sepultado. A cruz, que foi instrumento de tortura, revela-se fonte da luz e converte-se em lugar glorioso onde Jesus Cristo se entrega gratuitamente, fazendo-se dom do seu amor incondicional. «Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres» (Antífona de Entrada). A Liturgia da Palavra faz-nos saborear este mistério da nossa salvação.
A origem da festa remonta ao ano 335, aquando da dedicação, em Jerusalém, das basílicas construídas no Monte Calvário e no Santo Sepulcro, os lugares onde Jesus Cristo foi crucificado e sepultado. A cruz, que foi instrumento de tortura, revela-se fonte da luz e converte-se em lugar glorioso onde Jesus Cristo se entrega gratuitamente, fazendo-se dom do seu amor incondicional. «Toda a nossa glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres» (Antífona de Entrada). A Liturgia da Palavra faz-nos saborear este mistério da nossa salvação.
A cruz é fonte de vida eterna
Celebrar a Exaltação da Santa Cruz é afirmar o coração da nossa fé, isto é, professar que a «cruz» não tem a última palavra, porque o Pai ressuscitou Jesus Cristo, «O exaltou e Lhe deu nome o nome que está acima de todos» (segunda leitura), na sua «glória». A elevação da serpente de bronze (primeira leitura) anuncia, antecipadamente, a elevação de Jesus Cristo na cruz para a salvação de todos os seres humanos. São João (evangelho) faz-lhe referência ao apresentar a profundidade do mistério da salvação realizada em Jesus Cristo: «para que o mundo seja salvo por Ele». Sim, a cruz é fonte de vida eterna, caminho de vida e de salvação.
Arte de celebrar
A CRUZ. A festa da Exaltação da Santa Cruz coloca a cruz no centro da celebração. Não seria melhor usar uma cruz vazia (sem a imagem de Jesus Cristo) para melhor expressar a ressurreição? Esta vida mais forte do que a morte será expressa através de um arranjo floral belo e visível e pelos círios junto da cruz. Aquando da procissão de entrada, o presidente aproxima-se e inclina-se diante da cruz. Onde for possível um cântico de meditação sobre a cruz, após a homilia ou a comunhão, os ministros (presbíteros, diáconos, leitores, acólitos...) podem voltar-se para cruz. Contudo, na celebração litúrgica, não é oportuna qualquer iniciativa de veneração individual semelhante à de Sexta-feira Santa.
Fé celebrada com a comunidade
Somos convidados a contemplar a Cruz, lugar de onde brota a vida, fonte de cura para cada ser humano. Prepara-se um arranjo floral para colocar junto da cruz, nas casas e nas igrejas. A cor litúrgica é o vermelho. Pode-se usar a Oração Eucarística I das Missas da Reconciliação («Missal Romano», páginas 1314 e seguintes).