Semana das Vocações. «Maria tinha decidido dizer sempre sim a Deus e toda a sua vida foi um longo e continuado sim. Ela compreendeu que não bastava dizê-lo uma vez, no princípio, mas que a todo o instante era preciso cantar no coração: ‘Eu sou de Deus!’ para conseguir viver essa entrega. Porque Deus vai sempre desafiando a um passo mais. […] Maria ‘caminha diante de nós e sempre nos confirma na fé, na vocação e na missão’ (Papa Francisco)» (Guião para a Semana das Vocações, 2014).
A presença do Espírito Santo em Maria. «O Espírito Santo, que tornou presente o Filho de Deus na carne de Maria, dilatou o seu coração até às dimensões daquele Deus e levou-a pelos caminhos da caridade. […] O Espírito desceu sobre a Virgem, o poder do Altíssimo estendeu sobre ela a sua sombra (cf. Lucas 1, 35). Aquele mesmo Espírito estimulou-a a ‘levantar-se’ e a partir sem hesitações (cf. Lucas 1, 39), para servir de ajuda à idosa parente» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2007).
Maria deixa-se guiar pela fé. «Jesus tinha iniciado a formar-se no seio de Maria, mas o seu Espírito já tinha enchido o coração dela, de forma que a Mãe já começa a seguir o Filho divino: pelo caminho que da Galileia leva à Judeia é o próprio Jesus quem ‘dá força’ a Maria, infundindo-lhe o desejo generoso de ir ao encontro do próximo necessitado, a coragem de não dar prioridade às próprias legítimas exigências, as dificuldades, as preocupações, os perigos para a sua própria vida. É Jesus que a ajuda a superar tudo deixando-se guiar pela fé que age através da caridade» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2007).
A caridade de Maria. «O coração de Maria é visitado pela graça do Pai, está repleto da força do Espírito e é estimulado interiormente pelo Filho; vemos um coração perfeitamente inserido no dinamismo da Santíssima Trindade. Este movimento é a caridade, que em Maria é perfeita e se tornou modelo da caridade da Igreja, como manifestação do amor trinitário» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2007).
Amar como Maria. «Cada gesto de amor genuíno, até o mais pequenino, contém em si uma centelha do mistério infinito de Deus: o olhar atencioso ao irmão, o tornar-se próximo dele, a partilha da sua necessidade, o cuidado das suas feridas, a responsabilidade pelo seu futuro, em todos os seus aspectos, torna-se ‘teologal’ quando está animado pelo Espírito de Cristo. Maria nos obtenha o dom de saber amar como ela soube amar» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2007).
© Laboratório da fé, 2014
Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 10 — pdf