MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ
Resumo do número 7
A guerra é «uma grave e profunda ferida infligida à fraternidade». «Há muitos conflitos que se consumam na indiferença geral». Ora, a missão da Igreja é «levar o amor de Cristo também às vítimas indefesas das guerras esquecidas, através da oração pela paz, do serviço aos feridos, aos famintos, aos refugiados, aos deslocados e a quantos vivem no terror». O papa Francisco, em nome da Igreja, «levanta a sua voz» para se dirigir a «quantos semeiam violência e morte, com as armas: naquele que hoje considerais apenas um inimigo a abater, redescobri o vosso irmão e detende a vossa mão! Renunciai à via das armas e ide ao encontro do outro com o diálogo, o perdão e a reconciliação para reconstruir a justiça, a confiança e esperança ao vosso redor!». Há uma clara certeza: «a fraternidade extingue a guerra». Mas, hoje, a grande quantidade de armamento disponível torna-se uma séria e real ameaça à paz. Urge continuar a defender o desarmamento e a não-proliferação das armas. Entretanto, constata-se que não bastam os acordos entre os estados. «É precisa uma conversão do coração que permita a cada um reconhecer no outro um irmão do qual cuidar e com o qual trabalhar para, juntos, construírem uma vida em plenitude para todos». É desejo do Papa que «se possa chegar também à efetiva aplicação, no direito internacional, do direito à paz como direito humano fundamental, pressuposto necessário para o exercício de todos os outros direitos».
© Laboratório da fé, 2014