18 de dezembro, quarta-feira da terceira semana de advento
Jeremias 23, 5-8
«Dias virão – diz o Senhor – em que farei surgir para David um rebento justo. Será um verdadeiro rei e governará com sabedoria: há-de exercer no país o direito e a justiça. Nos seus dias, Judá será salvo e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: ‘O Senhor é a nossa justiça’. Por isso, dias virão – oráculo do Senhor – em que já não se dirá: ‘Vive o Senhor, que fez sair os filhos de Israel da terra do Egipto’; mas sim ‘Vive o Senhor, que fez sair e regressar os descendentes da casa de Israel da região do norte e de todos os países em que os tinha dispersado, para poderem habitar na sua própria terra’».
Vive o Senhor
O livro de Jeremias é um dos textos bíblicos mais dramáticos, porque se trata de um período trágico na história de Israel. Tudo parece perdido. Contudo, Jeremias profetiza que Deus cumprirá a sua palavra.
A primeira promessa é o aparecimento de um descendente de David. Com ele, «Israel viverá em segurança». A segunda é a declaração do fim do exílio e o regresso a casa, à própria terra.
O povo de Israel já está habituado a não compreender tudo. Porque é que saíram do Egito? Como foi possível escapar ao faraó? Porque é que tiveram de permanecer 40 anos no deserto? Como é que foi escolhida a terra prometida? A única resposta que conhecem é esta: nós não compreendemos, mas o nosso Deus sabe para onde nos conduz. Ele fez-nos sair do Egito e, um dia, nos reunirá para vivermos em segurança para sempre na terra que escolheu para nós.
Quando analisamos a nossa vida, também percebemos que existem muitas coisas que não compreendemos: porque é que nascemos nesta família? Porque é que nos aproximamos desta pessoa? Porque é que fomos tocamos por esta doença,por este sofrimento, por este sucesso, por este presente? Pode-se dizer que é fruto do acaso, do destino; mas também se pode dizer que é fruto do plano que Deus tem para cada um de nós. Não será descabido seguir o exemplo do povo de Israel: aceitar que não somos capazes de compreender tudo. Talvez, um dia verei que este caminho, que até pode parecer estranho, me conduz a Deus. «O milagre é reconhecer que o Pai está na origem do enigma que somos e que isso se traduz pelo louvor, pelo canto»: «Vive o Senhor».
Com esta atitude de humildade e de louvor será certo que Deus virá até nós. Ele nos iluminará o caminho. Encher-nos-á de uma alegria transbordante.
A primeira promessa é o aparecimento de um descendente de David. Com ele, «Israel viverá em segurança». A segunda é a declaração do fim do exílio e o regresso a casa, à própria terra.
O povo de Israel já está habituado a não compreender tudo. Porque é que saíram do Egito? Como foi possível escapar ao faraó? Porque é que tiveram de permanecer 40 anos no deserto? Como é que foi escolhida a terra prometida? A única resposta que conhecem é esta: nós não compreendemos, mas o nosso Deus sabe para onde nos conduz. Ele fez-nos sair do Egito e, um dia, nos reunirá para vivermos em segurança para sempre na terra que escolheu para nós.
Quando analisamos a nossa vida, também percebemos que existem muitas coisas que não compreendemos: porque é que nascemos nesta família? Porque é que nos aproximamos desta pessoa? Porque é que fomos tocamos por esta doença,por este sofrimento, por este sucesso, por este presente? Pode-se dizer que é fruto do acaso, do destino; mas também se pode dizer que é fruto do plano que Deus tem para cada um de nós. Não será descabido seguir o exemplo do povo de Israel: aceitar que não somos capazes de compreender tudo. Talvez, um dia verei que este caminho, que até pode parecer estranho, me conduz a Deus. «O milagre é reconhecer que o Pai está na origem do enigma que somos e que isso se traduz pelo louvor, pelo canto»: «Vive o Senhor».
Com esta atitude de humildade e de louvor será certo que Deus virá até nós. Ele nos iluminará o caminho. Encher-nos-á de uma alegria transbordante.
© Laboratório da fé, 2013
- Reflexão proposta em 2012 a partir do evangelho (Mateus 1, 18-25) > > >