PREPARAR A SOLENIDADE DE SANTA MARIA, MÃE DE DEUS
1 DE JANEIRO DE 2014
Números 6, 22-27
O Senhor disse a Moisés: «Fala a Aarão e aos seus filhos e diz-lhes: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo: ‘O Senhor te abençoe e te proteja. O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face e te seja favorável. O Senhor volte para ti os seus olhos e te conceda a paz’. Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel e Eu os abençoarei».
Invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel
e Eu os abençoarei
Este fragmento do livro dos Números apresenta-nos a bênção que os sacerdotes de Israel — Aarão e os seus filhos —, por indicação do próprio Deus ao seu servo Moisés, hão de pronunciar sobre o povo de Israel. A bênção tem como finalidade produzir um bem-estar, que é obra e Deus e que terá efeito através da mediação do nome do Senhor. O nome, no pensamento da Bíblia, é uma expressão da própria pessoa que o possui. Conhecer o nome é, em certo sentido, possuir uma espécie de poder sobre a pessoa. O nome de Deus é tão poderoso porque evoca as intervenções salvadoras que realizou ao longo da história do povo que o próprio Deus escolheu. Deus, num ato de doação quase impensável no mundo antigo, quis dar a conhecer o seu nome a Israel, para que lhe sirva de proteção e fonte de vida.
Numa história sempre imprevisível, cheia de esperanças e de incertezas, os crentes são colocados sob a sombra da bênção divina, que é sempre eficaz e que não conhece obstáculos nem frustrações.
O «olhar» do Senhor, simbolizado pela luz, guia o itinerário de Israel, que se fará merecedor do grande dom messiânico da paz. Nós, os crentes, sabemos que contamos sempre com o nome do Senhor que nos guarda em todas as situações.
© Joan Ferrer, Misa dominical