Santo António, 13 de junho


Evangelho segundo Mateus 5, 13-19

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte; nem se acende uma lâmpada para a colocar debaixo do alqueire, mas sobre o candelabro, onde brilha para todos os que estão em casa. Assim deve brilhar a vossa luz diante dos homens, para que, vendo as vossas boas obras, glorifiquem o vosso Pai que está nos Céus. Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim revogar, mas completar. Em verdade vos digo: Antes que passem o céu e a terra, não passará da Lei a mais pequena letra ou o mais pequeno sinal, sem que tudo se cumpra. Portanto, se alguém transgredir um só destes mandamentos, por mais pequenos que sejam, e ensinar assim aos homens, será o menor no reino dos Céus. Mas aquele que os praticar e ensinar será grande no reino dos Céus».

Santo António de Lisboa, de Pádua, de todo o mundo

Hoje, a liturgia celebra a festa de Santo António, de Lisboa, de Pádua, de todo o mundo. Fernando Martins de Bulhões nasceu em Lisboa, nos finais do século doze (por volta de 1195).
Vive os primeiros anos da sua vida a dois passos da Catedral de Lisboa, onde frequentou os primeiros estudos, nas aulas de Gramática. Próximo dali, a cerca de um quilómetro, fica o Mosteiro de São Vicente de Fora, dos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho. Com cerca de 15 anos de idade, Fernando pediu aos pais que o deixem entrar no Mosteiro e aí fez o noviciado. Depois, cerca dos 19 ou 20 anos, foi terminar a sua formação intelectual em Santa Cruz de Coimbra, onde foi Ordenado Sacerdote.
Mais tarde, em Coimbra, com cerca de 30 anos, pediu para entrar na Ordem dos Frades Menores e aí recebeu o nome de António, sendo-lhe concedida imediata permissão para partir para o norte de África. Aí desembarcou, no inverno de 1220. Mas, uma persistente doença obrigou-o a voltar para a Portugal. No regresso, o navio que do Norte de África vinha para Lisboa, foi desviado por uma violenta tempestade e foi parar às costas da Sicília, na Itália. 
Morreu no dia 13 de junho de 1231Em menos de um ano o processo para a sua canonização ficou concluído. A cerimónia ocorreu no dia 30 de maio de 1232, solenidade do Pentecostes, na catedral de Espoleto. [fonte: www.snpcultura.org]

Vós sois o sal da terra

O texto do evangelho proposto para este dia reúne, neste ano de 2013, os mesmos textos dos dias feriais anteriores: terça e quarta da décima semana.
As palavras de Jesus Cristo são dirigidas aos mesmos a quem se destinam as bem-aventuranças. A esses, que eram pobres, que sofriam, que eram perseguidos, ofendidos e caluniados, Jesus Cristo diz-lhes que são «sal da terra» e «luz do mundo». O critério de Jesus Cristo é este: aqueles que a sociedade coloca em último lugar são o «sal da terra» e a «luz do mundo».
«Vós sois o sal da terra». Jesus Cristo afirma que a vida cristã tem de ser saborosa, não pode ser insossa. Mesmo quando as situações não são favoráveis, o cristão tem a missão de se «entranhar» na sociedade («terra») para lhe dar um sabor (mais) agradável. Além disso, o sal também serve para conservar os alimentos. Neste sentido, o cristão tem a missão de ajudar a «terra» a conservar uma vida equilibrada e saudável, isto é, o cristão tem de levar amor onde existe dor, levar alegria e esperança aos outros.

© Laboratório da fé, 2013

O lema para uma nova evangelização, no Laboratório da fé
Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 13.6.13 | Sem comentários
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