Sagrado Coração de Jesus
7 DE JUNHO DE 2013
Hoje, a Igreja celebra a solenidade do Sagrado Coração de Jesus. O culto e a devoção ao Coração de Jesus Cristo teve um forte incremento com Santa Margarida Maria Alacoque, através da descrição das revelações privadas (1673-1675). Este culto e devoção foram reconhecidos pela Igreja, em 1765, com a aprovação da Solenidade, pelo papa Clemente XIII; em 1856, o papa Pio IX inseriu a solenidade do Sagrado Coração de Jesus no calendário da Igreja Católica.
O padre Dário Pedroso, na página oficial do «Apostolado da Oração» em Portugal, apresenta uma reflexão a partir das seguintes questões: Tem sentido falar do «coração», tem sentido falar do «coração de Jesus»? Como aperceber-se das riquezas do Jesus e do seu Coração? O mundo à nossa volta precisa d'Ele? Que diz a Bíblia desse «coração»? Não será uma «devoção» ultrapassada?
Não deve haver país no mundo onde o coração não apareça para simbolizar o amor, o bem, a doação, a paixão. Nós afirmamos, quando uma pessoa é boa, que tem um coração de ouro, que é rica de coração. Quando a pessoa é má, costumamos afirmar que tem um coração de pedra, que é dura de coração. E toda a gente vê nos muros, nas paredes das casas, nos bancos dos jardins, nas cascas das árvores, nas carteiras da escola, nos livros e cadernos dos estudantes, desenhado um coração para simbolizar o amor, a paixão entre dois amados. O coração anda desenhado ou pintado nas bandeiras, nos cartazes, nos balões das romarias, nos brincos, etc. Sempre com o mesmo sentido: simboliza o amor.
A Bíblia usa a palavra coração 834 vezes, sempre para significar o interior, o âmago, o mais profundo. E quando se refere ao homem, afirma que o coração é que pensa, é que é arguto ou inteligente, colocando todas as capacidades intelectuais no coração. E faz o mesmo das virtudes ou qualidades morais, ao afirmar que o coração é humilde, bom, manso, simples, dedicado, casto, etc. A Bíblia, no seu jeito de falar, afirma que todas as actividades estão no coração, pois é este que se alegra, que chora, que se angustia, que sofre, que clama, etc.
A devoção ao Coração de Jesus é algo cada vez mais urgente, pois o mundo precisa de contemplar esse Coração e deixar-se curar. Desse Coração, fonte de todo o amor, nascerá a civilização do amor. Olhando esse Coração trespassado por amor, aprenderemos a amar e a curar as feridas do egoísmo, do orgulho, do ódio, do rancor, de todo o pecado. Acabarão as violências, as guerras, os crimes, a depravação moral e sexual, os atentados à dignidade humana, etc. Aprenderemos a amar e a ser amor com os outros, na entrega generosa, na simplicidade do dom, na dedicação sem limites. Homens e mulheres de coração sempre aberto como o de Jesus Cristo, pois a devoção leva à imitação d’Aquele a quem rezamos.
© Dário Pedroso — www.apostoladodaoracao.pt
O padre Dário Pedroso, na página oficial do «Apostolado da Oração» em Portugal, apresenta uma reflexão a partir das seguintes questões: Tem sentido falar do «coração», tem sentido falar do «coração de Jesus»? Como aperceber-se das riquezas do Jesus e do seu Coração? O mundo à nossa volta precisa d'Ele? Que diz a Bíblia desse «coração»? Não será uma «devoção» ultrapassada?
Não deve haver país no mundo onde o coração não apareça para simbolizar o amor, o bem, a doação, a paixão. Nós afirmamos, quando uma pessoa é boa, que tem um coração de ouro, que é rica de coração. Quando a pessoa é má, costumamos afirmar que tem um coração de pedra, que é dura de coração. E toda a gente vê nos muros, nas paredes das casas, nos bancos dos jardins, nas cascas das árvores, nas carteiras da escola, nos livros e cadernos dos estudantes, desenhado um coração para simbolizar o amor, a paixão entre dois amados. O coração anda desenhado ou pintado nas bandeiras, nos cartazes, nos balões das romarias, nos brincos, etc. Sempre com o mesmo sentido: simboliza o amor.
A Bíblia usa a palavra coração 834 vezes, sempre para significar o interior, o âmago, o mais profundo. E quando se refere ao homem, afirma que o coração é que pensa, é que é arguto ou inteligente, colocando todas as capacidades intelectuais no coração. E faz o mesmo das virtudes ou qualidades morais, ao afirmar que o coração é humilde, bom, manso, simples, dedicado, casto, etc. A Bíblia, no seu jeito de falar, afirma que todas as actividades estão no coração, pois é este que se alegra, que chora, que se angustia, que sofre, que clama, etc.
A devoção ao Coração de Jesus é algo cada vez mais urgente, pois o mundo precisa de contemplar esse Coração e deixar-se curar. Desse Coração, fonte de todo o amor, nascerá a civilização do amor. Olhando esse Coração trespassado por amor, aprenderemos a amar e a curar as feridas do egoísmo, do orgulho, do ódio, do rancor, de todo o pecado. Acabarão as violências, as guerras, os crimes, a depravação moral e sexual, os atentados à dignidade humana, etc. Aprenderemos a amar e a ser amor com os outros, na entrega generosa, na simplicidade do dom, na dedicação sem limites. Homens e mulheres de coração sempre aberto como o de Jesus Cristo, pois a devoção leva à imitação d’Aquele a quem rezamos.
© Dário Pedroso — www.apostoladodaoracao.pt
Consagração ao Coração de Jesus
Os bispos portugueses, a 16 de janeiro de 2009, na Nota Pastoral por ocasião dos 50 anos do Monumento a Cristo Rei, afirmam: Mesmo nos momentos mais difíceis da humanidade somos guiados por Ele, como manifestaram os bispos portugueses há cinquenta anos. O Coração trespassado de Cristo abre-se a interceder por nós. Convida: “vinde a mim, vós todos que andais cansados e oprimidos” sob o fardo da vida. Uma espiritualidade centrada em Cristo conduz a dar a vida pelo Reino, de modo mais frutuoso. O ardor apostólico vem do encontro pessoal com Cristo, da necessidade de comunicar ou narrar a outros a experiência vivida. A santidade, o modo único como cada um responde à nova vida em Cristo, é a chave do ardor renovado da nova evangelização. Só assim se suscitará a adesão pessoal a Jesus Cristo e à Igreja de tantos homens e mulheres baptizados que vivem sem energia o cristianismo.
Depois, no dia 17 de maio desse ano de 2009, renovaram a consagração ao Coração de Jesus, de onde retiramos uma parte dessa oração:
Senhor Jesus, Bom Pastor,
que viveis consagrado ao bem de todos nós,
dando a vida pelas ovelhas do vosso rebanho,
e que conheceis a cada um de nós pelo nosso nome,
com a própria história e rosto, limitações e qualidades,
desilusões e esperanças, fraquezas e virtudes,
fazei que no nosso coração
se gravem atitudes de amor e serviço,
justiça e dedicação,
privilegiando aqueles que mais precisam
de ser amados e servidos,
os pobres e marginalizados, os doentes e os idosos,
os refugiados e perseguidos por causa da justiça.
Digamos em coro fraterno:
Queremos ser vossos, Senhor!
Tradicionalmente, a Igreja dedica o mês de Junho à devoção ao Coração de Jesus. A devoção ao Coração de Jesus nasceu para despertar nos corações a fé no amor de Deus que dá serenidade à nossa vida diária.
«Escrevo este livro para que cada um tenha a possibilidade de reconciliar-se com a sua única e específica história pessoal, com as suas potencialidades e com as suas limitações, descobrindo e aceitando o seu verdadeiro Eu, até o afirmar a si próprio e aos outros».
«A serenidade interior, a capacidade de rir com o coração, não depende do que acontece à nossa volta; mas provém unicamente da capacidade pessoal de encontrar, por toda a parte, pedacinhos de alegria, mesmo na dor, mesmo nas situações mais negativas».
Depois, no dia 17 de maio desse ano de 2009, renovaram a consagração ao Coração de Jesus, de onde retiramos uma parte dessa oração:
Senhor Jesus, Bom Pastor,
que viveis consagrado ao bem de todos nós,
dando a vida pelas ovelhas do vosso rebanho,
e que conheceis a cada um de nós pelo nosso nome,
com a própria história e rosto, limitações e qualidades,
desilusões e esperanças, fraquezas e virtudes,
fazei que no nosso coração
se gravem atitudes de amor e serviço,
justiça e dedicação,
privilegiando aqueles que mais precisam
de ser amados e servidos,
os pobres e marginalizados, os doentes e os idosos,
os refugiados e perseguidos por causa da justiça.
Digamos em coro fraterno:
Queremos ser vossos, Senhor!
Junho, mês do Coração de Jesus
Tradicionalmente, a Igreja dedica o mês de Junho à devoção ao Coração de Jesus. A devoção ao Coração de Jesus nasceu para despertar nos corações a fé no amor de Deus que dá serenidade à nossa vida diária.
- Sugestão de leitura
«Escrevo este livro para que cada um tenha a possibilidade de reconciliar-se com a sua única e específica história pessoal, com as suas potencialidades e com as suas limitações, descobrindo e aceitando o seu verdadeiro Eu, até o afirmar a si próprio e aos outros».
«A serenidade interior, a capacidade de rir com o coração, não depende do que acontece à nossa volta; mas provém unicamente da capacidade pessoal de encontrar, por toda a parte, pedacinhos de alegria, mesmo na dor, mesmo nas situações mais negativas».