Sinal de Esperança e de consolação


Entretanto, a Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há de consumar no século futuro, assim também, na terra, brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor (cf. 2 Pedro 3, 10) (Constituição Dogmática sobre a Igreja — «Lumen Gentium», 68).

Mistérios a partir do texto da «Lumen Gentium»


  • PRIMEIRO MISTÉRIO: A MÃE DE JESUS FOI GLORIFICADA
No dia 1 de Novembro de 1950, ao definir o dogma da Assunção, Pio XII evitou usar o termo «ressurreição» e tomar posição a propósito da questão da morte da Virgem como verdade de fé. Limita-se a afirmar a elevação do corpo de Maria à glória celeste, declarando tal verdade como um «dogma divinamente revelado». O primeiro vestígio da fé na Assunção da Virgem está presente nas narrações que remontam ao século segundo ou terceiro (cf. João Paulo II, Audiência Geral de 2 de julho de 1997).

  • SEGUNDO MISTÉRIO: IMAGEM E INÍCIO DA IGREJA
Como ensina o II Concílio do Vaticano, Maria Santíssima deve ser inserida sempre no mistério de Cristo e da Igreja. Maria elevada ao Céu indica-nos a meta derradeira da nossa peregrinação terrena. Recorda-nos que todo o nosso ser está destinado à plenitude da vida; que quem vive e morre no amor a Deus e ao próximo será transfigurado à imagem do corpo glorioso de Cristo ressuscitado; que o Senhor derruba os soberbos e eleva os humildes (Bento XVI, Angelus de 15 de agosto de 2008).

  • TERCEIRO MISTÉRIO: BRILHA COMO SINAL DE ESPERANÇA SEGURA E CONSOLAÇÃO
Maria «brilha como sinal de esperança segura e de consolação aos olhos do Povo de Deus peregrino». Mas estamos de tal forma absorvidos pelas vicissitudes de todos os dias que nos esquecemos por vezes desta confortadora realidade espiritual, que constitui uma importante verdade de fé. Disto temos a certeza: do alto, Maria acompanha os nossos passos com doce trepidação, alenta-nos nos momentos incertos e de tempestade, tranquiliza-nos com a sua mão materna (Bento XVI, Audiência Geral de 16 de agosto de 2006).

  • QUARTO MISTÉRIO: POVO DE DEUS PEREGRINANTE
O Povo de Deus, peregrinante no tempo, dirige-se à sua Mãe celeste e pede a sua ajuda; pede isto para que ela acompanhe o caminho de fé, a fim de que encorage o compromisso de vida cristã e para que apoie a esperança. Dela temos necessidade, sobretudo neste momento tão difícil para a Europa, para várias partes do mundo. Maria nos ajude a ver que há uma luz além da barreira de nevoeiro que parece envolver a realidade (Bento XVI, Discurso a 8 de dezembro de 2008).

  • QUINTO MISTÉRIO: ATÉ QUE CHEGUE O DIA DO SENHOR
O crente permanece alerta e vigilante a fim de estar pronto para receber Jesus quando Ele vier na sua glória. Os primeiros cristãos expressavam a característica mais importante da Igreja, que é precisamente a propensão para o céu. Um convite a usar a nossa existência de modo sábio e previdente. A Virgem Maria, que do céu vigia sobre nós, nos ajude a não esquecer que aqui, na terra, estamos apenas de passagem, e nos ensine a preparar-nos para nos encontrarmos com Jesus (Bento XVI, Angelus de 12 de agosto de 2007).

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Maio, mês de Maria, 2013 — Laboratório da fé
Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 28.5.13 | Sem comentários
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