— Sexta-feira da terceira semana da Quaresma —
Bem sabei que Jesus também pronunciou outras palavras, mas sou obrigada a constatar que ele dá prioridade ao amor a Deus e ao amor ao próximo. O evangelho deste dia apresenta-o no enunciado como resposta a uma questão do mestre da Lei sobre o maior mandamento, aquele que remete para o amor a Deus com todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e com todas as forças. Por acréscimo, o evangelho diz que Jesus apresenta também o segundo mandamento: amar o próximo como a si mesmo. Jesus não está contra o culto, mas não admite que o culto que se presta a Deus dispense da observância destes dois mandamentos do amor.
Isto também se aplica a nós. Como é possível rezar pela paz no mundo quando não a construímos no lugar onde vivemos? Como é possível participar na eucaristia, quando, muitas vezes, não vivemos segundo o Evangelho e quando rompemos voluntariamente a comunhão com os outros?
É preciso ser coerente na nossa vida cristã: rezar, sim; celebrar, certamente; agir, com toda a certeza. Quando procuramos unir o que pensamos com o que acreditamos, o que dizemos com o que fazemos, estamos cada vez mais próximos do reino Deus.
Senhor Jesus, eu quero seguir-te.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —
— Evangelho segundo Marcos 12, 28b-34
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu-lhe: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
— Amar o próximo
Um dia, uma criança disse-me: «Jesus é gago». Admirada, perguntei-lhe porque é que pensava assim. E a pequena respondeu-me: «Ele diz sempre a mesma coisa: 'Amai a Deus e amai toda a gente».Bem sabei que Jesus também pronunciou outras palavras, mas sou obrigada a constatar que ele dá prioridade ao amor a Deus e ao amor ao próximo. O evangelho deste dia apresenta-o no enunciado como resposta a uma questão do mestre da Lei sobre o maior mandamento, aquele que remete para o amor a Deus com todo o coração, com toda a alma, com todo o entendimento e com todas as forças. Por acréscimo, o evangelho diz que Jesus apresenta também o segundo mandamento: amar o próximo como a si mesmo. Jesus não está contra o culto, mas não admite que o culto que se presta a Deus dispense da observância destes dois mandamentos do amor.
Isto também se aplica a nós. Como é possível rezar pela paz no mundo quando não a construímos no lugar onde vivemos? Como é possível participar na eucaristia, quando, muitas vezes, não vivemos segundo o Evangelho e quando rompemos voluntariamente a comunhão com os outros?
É preciso ser coerente na nossa vida cristã: rezar, sim; celebrar, certamente; agir, com toda a certeza. Quando procuramos unir o que pensamos com o que acreditamos, o que dizemos com o que fazemos, estamos cada vez mais próximos do reino Deus.
Senhor Jesus, eu quero seguir-te.
Faz com que eu pense, acredite, fala e atue como tu:
amando sempre mais.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —