— Todo tiene su momento - blog de Pedro Jaramillo —
Sexta-feira da terceira semana
— Evangelho segundo Marcos 12, 28b-34
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?» Jesus respondeu-lhe: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor: Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
— Amar a Deus e amar o próximo
«vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios»
No tempo de Jesus, era habitual a discussão sobre o principal mandamento da Lei. Um escriba pergunta-o a Jesus. E Jesus responde com o chamado «Shemá» (palabra hebraica que significa: «escuta», porque assim começa o texto sobre o preceito do amor a Deus).
Antes do preceito, a «teologia»: «O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor». Uma afirmação de uma monoteísmo sem reservas, na linha do monoteísmo de Oseias. O monoteísmo não é só «confissão», é também ato de amor.
O preceito é um amor total a Deus. Entram em jogo as dimensões mais íntimas da pessoa: coração, alma, entendimento, forças... Interessante: Jesus foi questionado sobre «um» preceito e responde com dois: «o segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'».
A resposta do escriba reafirma o monoteísmo: «Tens razão quando dizes: Deus é único»; e acrescenta para que fique claro: «e não há outro além d’Ele»... E ao preceito do amor acrescenta: «e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios».
A resposta é completa. Recolhe os ensinamentos bíblicos sobre a superioridade do amor ao próximo comparado com os holocaustos e sacrifícios. É tão correta que Jesus diz ao escriba: «Não estás longe do reino de Deus».
Antes do preceito, a «teologia»: «O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor». Uma afirmação de uma monoteísmo sem reservas, na linha do monoteísmo de Oseias. O monoteísmo não é só «confissão», é também ato de amor.
O preceito é um amor total a Deus. Entram em jogo as dimensões mais íntimas da pessoa: coração, alma, entendimento, forças... Interessante: Jesus foi questionado sobre «um» preceito e responde com dois: «o segundo é este: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo'».
A resposta do escriba reafirma o monoteísmo: «Tens razão quando dizes: Deus é único»; e acrescenta para que fique claro: «e não há outro além d’Ele»... E ao preceito do amor acrescenta: «e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios».
A resposta é completa. Recolhe os ensinamentos bíblicos sobre a superioridade do amor ao próximo comparado com os holocaustos e sacrifícios. É tão correta que Jesus diz ao escriba: «Não estás longe do reino de Deus».
— Sinais para o caminho de fé
- Fé e amor a Deus são inseparáveis: o Deus em quem acreditamos (confissão) é o mesmo Amor que desejamos (vida).
- Fé e amor ao próximo são também inseparáveis. No próximo torna-se presente o próprio Jesus. Além disso, «se alguém diz que a ama a Deus que não vê e não ama o irmão que vê, é um mentiroso» (1João 4, 20).
- A fé que se traduz no amor ao próximo é de mais quilates do que aquela que se fica nos holocaustos e sacrifícios.
- Viver esta verdade, embora sem ser ainda crentes em Jesus, significa ter dado um passo de gigante no caminho da fé: «não estás longe do reino de Deus».
- A nossa transmissão da fé tem de começar, muitas vezes, por reconhecer: «não estás longe do reino de Deus». São as «sementes do Verbo». Não devem ser arrancadas. O Evangelho dá-lhes a nova frescura da graça.
© Pedro Jaramillo
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização do autor —© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013