— Sábado da primeira semana da Quaresma —
O ser humano é criado, diz-se, à imagem de Deus. Compete-lhe ser cada vez mais parecido com Deus. É assim que se aproxima progressivamente da perfeição, tal como refere o evangelho. Tornar-se um ser humano o mais perfeito possível, o melhor possível, como Deus, que é perfeito, é ser divino o melhor que se pode e o melhor que se é. E como entender esta perfeição do nosso ser? Amando o próximo, não só as pessoas que nos agradam, mas também aquelas que não nos atraem espontaneamente, aquelas que nos irritam, que nos dão pena, que lesam os nossos direitos.
O Pai ama todos os seus filhos da terra. É para todos que faz brilhar o sol. Se nós somos à sua imagem, se nos queremos assumir a responsabilidade de refleti-lo, temos de amar todos aqueles e todas aquelas que, como nós, são filhos ou filhas de Deus ou, pelo menos, suas criaturas, seus filhos. O amor aos inimigos como a nós mesmos é um sinal da nossa semelhança com Deus. Jesus ensina-nos: ele perdoa até aos seus algozes.
Senhor Jesus, eu quero seguir-te.
Seguir-te amando as minhas irmãs, os meus irmãos
que são também os teus
e que são todos amados por Deus,
pois Deus envolve com o seu amor todos os humanos;
e, sobretudo, os pecadores.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —
— Evangelho segundo Mateus 5, 43-48
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».
— Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito
«Quanto mais envelhece, mais se parece com o seu pai», diz-se de um filho que não só tem os traços do seu pai, mas também imita os mesmos gestos. «Quanto mais cresce, mais se assemelha à sua mãe», diz-se de uma filha que tem não só os olhos da cor dos da mãe e o nariz com a mesma forma, mas também os mesmos gostos e as mesmas aptidões.O ser humano é criado, diz-se, à imagem de Deus. Compete-lhe ser cada vez mais parecido com Deus. É assim que se aproxima progressivamente da perfeição, tal como refere o evangelho. Tornar-se um ser humano o mais perfeito possível, o melhor possível, como Deus, que é perfeito, é ser divino o melhor que se pode e o melhor que se é. E como entender esta perfeição do nosso ser? Amando o próximo, não só as pessoas que nos agradam, mas também aquelas que não nos atraem espontaneamente, aquelas que nos irritam, que nos dão pena, que lesam os nossos direitos.
O Pai ama todos os seus filhos da terra. É para todos que faz brilhar o sol. Se nós somos à sua imagem, se nos queremos assumir a responsabilidade de refleti-lo, temos de amar todos aqueles e todas aquelas que, como nós, são filhos ou filhas de Deus ou, pelo menos, suas criaturas, seus filhos. O amor aos inimigos como a nós mesmos é um sinal da nossa semelhança com Deus. Jesus ensina-nos: ele perdoa até aos seus algozes.
Senhor Jesus, eu quero seguir-te.
Seguir-te amando as minhas irmãs, os meus irmãos
que são também os teus
e que são todos amados por Deus,
pois Deus envolve com o seu amor todos os humanos;
e, sobretudo, os pecadores.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —