— Todo tiene su momento - blog de Pedro Jaramillo —

Sábado da primeira semana


— Evangelho segundo Mateus 5, 43-48

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito aos antigos: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».

— «Sede perfeitos, como o vosso Pai celeste e perfeito»

O amor como distintivo do cristão atinge o seu cume. Jesus é taxativo ao «corrigir» a Lei antiga: «odiarás o teu inimigo». Não! Jesus pede-nos «amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem».
São duas as razões. A primeira é dada por Mateus: «para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus». E porquê só assim? Porque «Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos». Depois, no final do texto, a resposta é ainda mais ampla. E a meta proposta é também mais estimulante: «sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito». Abre-se um horizonte imenso para o compromisso crente.
Só assim se compreende o amor sem fronteiras. Um amor que excede a «lógica humana». Humanamente, guiamo-nos pelo «das-me/dou-te», «não me dás/não te dou». Perde-se toda a dimensão de gratuidade que torna o nosso amor digno de Deus.

— Sinais para o caminho de fé

  • É recorrente a relação entre fé e amor. «Tudo isto nos faz compreender — diz o Papa — como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado».
  • «Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade» (Bento XVI).
  • Só a uma autêntica vivência de fé se pode pedir um compromisso de amor com tamanho grau de gratuidade.
  • A meta da nossa fé e do nosso amor não ser mais maior: ser perfeitos como Deus é perfeito. Falando humanamente, parece-nos uma blasfémia. Falando a partir da fé, converte-se numa graça.
© Pedro Jaramillo
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização do autor —




Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 23.2.13 | Sem comentários
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