Quaresma: primeiro domingo —  17 de fevereiro —

Tentações... — de Jesus e as nossas. Não podemos olhar para as tentações de Jesus como um facto afastado da nossa vida. Lucas diz-nos que o diabo afastou-se, mas ficou à espera de uma oportunidade para voltar a tentar Jesus. A grande oportunidade foi a hora da Paixão, quando as autoridades dizem a Jesus que desça da cruz para acreditarem nele. Mas, em cada dia da sua existência, sofreu tentações, porque, como pessoa humana, Jesus teve que discernir e escolher o seu estilo de vida, o tempo que dedicava à oração, como instruía os discípulos, como reagia perante os fracassos ou as ameaças dos poderosos, como se situava em relação aos não judeus, aos pagãos, aos que eram considerados oficialmente pecadores. Realmente, as tentações dizem-nos que o ser humano Jesus, à luz da Palavra, em comunhão com o Pai, com a orientação do Espírito Santo e escutando a vida das pessoas, foi escolhendo como tinha que viver a sua condição de Filho de Deus e como tinha que realizar, concretamente em cada dia, a sua vocação de Messias. Tudo isto faz com que nos perguntemos com sinceridade e de forma honesta qual é o nosso projeto para a realização pessoal e para a edificação da comunidade eclesial ou paroquial. Que projeto temos para a convivência familiar ou para o país, para a construção de um mundo mais humano à luz da Palavra de Deus.

© Josep Roca (Misa dominical) — www.cpl.es —
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização do autor —



Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 17.2.13 | Sem comentários
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