Solenidade da Epifania — 6 de janeiro —
 
 Epifania... — Epifania significa manifestação a todos; ou mais especificamente, manifestação de Deus a todos os povos. O tempo litúrgico que estamos a viver, designado por Natal, também se poderia chamar simplesmente de Epifania. Não é isso que celebramos no Natal? O nascimento de Jesus é já a manifestação de Deus a todos os povos! Os mensageiros anunciam-no aos pastores como uma grande alegria. Deus está connosco! E traz a salvação para todos os seres humanos. No entanto, reservou-se o nome para a festa de hoje, já que a cena explicada por Mateus contém uma característica fundamental: a manifestação de Deus em Jesus é para todos os povos, é plenamente universal, não pode ficar encerrada de nenhum modo nas fronteiras do povo das promessas, nem sequer pode ficar como uma cena afastada no tempo. Deus manifestou-se entre os humanos de maneira absolutamente universal, no tempo e no espaço. Mas a epifania não acaba aqui! Não o dizemos no sentido de que toda a vida de Jesus seja uma grande epifania. Dizemo-lo, porque no conceito privilegiamos a manifestação inicial. Por isso, é epifania a festa do Batismo de Jesus que vamos celebrar no próximo domingo, porque, já adulto, Deus manifesta-o como seu Filho amado. E é também epifania o primeiro milagre realizado por Jesus narrado no evangelho segundo João, nas Bodas de Caná, porque lá é ele mesmo quem se manifesta com o poder e a força de Deus. Este ano, no ciclo C, vamos escutá-lo no segundo domingo do ano litúrgico. Também é epifania!

© Joan Torra (Misa dominical)
© tradução e adaptação de Laboratório da fé



Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 6.1.13 | Sem comentários
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