PREPARAR O DOMINGO DÉCIMO SÉTIMO
27 DE JULHO DE 2014
Primeiro livro dos Reis 3, 5.7-12
Naqueles dias, o Senhor apareceu em sonhos a Salomão durante a noite e disse-lhe: «Pede o que quiseres». Salomão respondeu: «Senhor, meu Deus, Vós fizestes reinar o vosso servo em lugar do meu pai David e eu sou muito novo e não sei como proceder. Este vosso servo está no meio do povo escolhido, um povo imenso, inumerável, que não se pode contar nem calcular. Dai, portanto, ao vosso servo um coração inteligente, para governar o vosso povo, para saber distinguir o bem do mal; pois, quem poderia governar este vosso povo tão numeroso?». Agradou ao Senhor esta súplica de Salomão e disse-lhe: «Porque foi este o teu pedido, e já que não pediste longa vida, nem riqueza, nem a morte dos teus inimigos, mas sabedoria para praticar a justiça, vou satisfazer o teu desejo. Dou-te um coração sábio e esclarecido, como nunca houve antes de ti nem haverá depois de ti».
Dou-te um coração sábio e esclarecido
Salomão, depois de uma série de lutas e intrigas com os outros filhos de David, conseguiu sentar-se no trono de seu pai, em Jerusalém. Em Guibeon, um pouco a norte de Jerusalém, onde tinha ido para oferecer sacrifícios de animais, recebe uma visita do Senhor, em sonhos, que lhe diz: «Pede o que quiseres». O rei sabe que lhe falta experiência e que tem de governar um grande povo. A petição ao Senhor é fundamental na história da fé de Israel. «Dai ao vosso servo um coração inteligente, para governar o vosso povo, para saber distinguir o bem do mal». Pede um coração inteligente, dócil à Palavra de Deus, a qual possa ser assimilada para que faça parte da sua vida. A Palavra há de presidir à vida de fé. Depois, o rei poderá governar o povo e «distinguir o bem do mal», o que terá consequências decisivas de caráter político, porque sem isso «quem poderia governar este povo tão numeroso?».
© Joan Ferrer, Misa dominical
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2014
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