Semana das Vocações. «Jesus foi certamente o primeiro a cantar no seu coração ‘Só Deus basta’ e a vivê-lo radicalmente até às últimas consequências. Quem se atreve a amar deste modo terá de aceitar o que Maria aceitou — o dom da Cruz. Não há, nem pode haver, cristão algum sem cruz. Seguir a Cristo não é fácil, não é cómodo. É aceitar caminhar muitas vezes na escuridão, guardando pedaços de vida que não compreendemos no coração, como Maria» (Guião para a Semana das Vocações, 2014).
A oração do terço (Rosário). «Quando não é uma repetição mecânica de fórmulas tradicionais, o Rosário constitui uma meditação bíblica que nos faz percorrer de novo os acontecimentos da vida do Senhor, em companhia da Bem-Aventurada Virgem, conservando-os, como Ela, no nosso coração. […] Na escola de Maria, a lâmpada da fé resplandeça cada vez mais no coração dos cristãos e nos seus lares» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2008).
A grandeza de Maria. «Antes de se preocupar consigo, Maria pensa na sua prima Isabel, que ela sabia que estava em estado de gravidez avançada e […] põe-se a caminho ‘à pressa’ para ir levar-lhe a sua ajuda. Eis a grandeza simples e sublime de Maria! Quando chega à casa de Isabel, acontece algo que nenhum pintor jamais poderá representar com a beleza e a profundidade da sua realização. A luz interior do Espírito Santo envolve as suas pessoas» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2008).
A fé de Maria. «Maria ‘vê’ a obra de Deus na história com os olhos da fé. Por isso é bem-aventurada, porque acreditou. Pela fé, acolheu a palavra do Senhor e concebeu o Verbo encarnado. A sua fé levou-a a descobrir que os tronos de todos os poderosos deste mundo são provisórios, enquanto o trono de Deus é a única rocha que não muda e não cai» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2008).
Os mesmos sentimentos de Maria. «Tenhamos em nós os mesmos sentimentos de louvor e de ação de graças de Maria em relação ao Senhor, a sua fé e a sua esperança, o seu dócil abandono nas mãos da Providência divina. Imitemos o seu exemplo de disponibilidade e de generosidade no serviço aos irmãos. Só acolhendo o amor de Deus e fazendo da nossa existência um serviço generoso ao próximo poderemos elevar com júbilo um cântico de louvor ao Senhor» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2008).
© Laboratório da fé, 2014
Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 9 — pdf