Semana das Vocações. «Não há felicidade humana profunda sem fidelidade à vocação pessoal e o Mundo precisa do meu sim! Entregamos a Maria, neste mistério, todos os jovens, todos os que os acompanham na caminhada vocacional, todas as famílias e todos nós, a cuja porta Deus um dia bateu, para que, por intercessão d’Aquela que é para nós ícone de discípula e de mestra, saibamos viver com fidelidade, fortaleza e alegria o Mistério de Salvação que é cada vocação cristã» (Guião para a Semana das Vocações, 2014).
A fé de Maria atrai o dom do Espírito Santo. «A Virgem de Nazaré foi escolhida para se tornar a Mãe do Redentor por obra do Espírito Santo: na sua humildade, encontrou graça aos olhos de Deus. No Novo Testamento vemos que a fé de Maria, por assim dizer, ‘atrai’ o dom do Espírito Santo. Antes de tudo, na conceção do Filho de Deus, mistério que o Arcanjo Gabriel assim explica: ‘O Espírito Santo virá sobre ti e a força do Altíssimo estenderá sobre ti a sua sombra’ (Lucas 1, 35)» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2009).
Maria é inspirada pelo Espírito Santo. «Maria foi ajudar Isabel, e quando chegou à sua casa e a saudou, o Espírito Santo fez saltar o menino no ventre da parente idosa (cf. Lucas 1, 44); e todo o diálogo entre as duas mães é inspirado pelo Espírito de Deus, sobretudo o cântico de louvor com o qual Maria exprime os seus sentimentos profundos, o Magnificat» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2009).
Maria é templo do Espírito. «Toda a vicissitude do nascimento de Jesus e da sua primeira infância está guiada de maneira quase palpável pelo Espírito Santo, embora nem sempre seja mencionado. O coração de Maria, em perfeita consonância com o Filho divino, é templo do Espírito da verdade, onde cada palavra e acontecimento são conservados na fé, na esperança e na caridade (cf. Lucas 2, 19.51)» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2009).
Aprender com Maria. «Na escola de Maria, aprendamos também nós a reconhecer a presença do Espírito Santo na nossa vida, a escutar as suas inspirações e a segui-las docilmente. Ele faz-nos crescer segundo a plenitude de Cristo, de acordo com aqueles bons frutos que o apóstolo Paulo enumera na Carta aos Gálatas: ‘Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, autodomínio’ (5, 22)» (Bento XVI, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2009).
© Laboratório da fé, 2014
Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 8 — pdf