A proteção materna de Maria. «A materna missão de Maria impele o Povo de Deus a dirigir-se, com filial confiança, àquela que está sempre pronta para o atender, com afeto de mãe e com o valimento eficaz de auxiliadora (
LG 60-63). Por isso, cedo começou o mesmo Povo de Deus a invocá-la sob os títulos de Consoladora dos aflitos, Saúde dos enfermos e Refúgio dos pecadores» (Paulo VI, MC 57).
A santidade de Maria. «A santidade exemplar da Virgem Santíssima estimula os fiéis a levantarem ‘os olhos para Maria, que brilha como modelo de virtudes sobre toda a comunidade dos eleitos’ (
LG 65). São virtudes sólidas e evangélicas, as suas: a fé e a dócil aceitação da Palavra de Deus; a obediência generosa; a humildade genuína; a caridade solícita; a sapiência reflexiva; a piedade para com Deus; a fortaleza no exílio e no sofrimento; a pobreza levada com dignidade e confiante em Deus» (Paulo VI, MC 57).
O exemplo de Maria. «Das virtudes da Mãe se poderão também revestir os filhos que, com firmes propósitos, souberem reparar nos seus exemplos, para depois os traduzir na própria vida. E semelhante progresso na virtude aparecerá, assim, como consequência e fruto já maduro também, daquela força pastoral que promana do culto tributado à Virgem Santíssima» (Paulo VI, MC 57).
Crescer na graça divina. «A piedade para com a Mãe do Senhor torna-se, para o fiel, ocasião de crescimento na graça divina, que é, de resto, a finalidade última de toda e qualquer atividade pastoral. Na realidade, é impossível honrar a ‘cheia de graça’, sem honrar o estado de graça em si próprio; quer dizer: a amizade com Deus, a comunhão com Ele e a inabitação do Espírito Santo. Esta graça divina reveste todo o ser humano e torna-o conforme a imagem do Filho de Deus» (Paulo VI, MC 57).
Auxílio para o ser humano. «A Igreja católica, apoiada numa experiência de séculos, reconhece na devoção a Virgem Santíssima um auxílio poderoso para o ser humano em marcha para a conquista da sua própria plenitude. Maria, a Mulher nova, está ao lado de Cristo o Homem novo, em cujo mistério, somente, encontra verdadeira luz o mistério do ser humano; e está aí, qual penhor e garantia de que numa simples criatura, nela, se tornou já realidade o plano de Deus em Cristo, para a salvação de todo o ser humano» (Paulo VI, MC 57).
© Laboratório da fé, 2014
Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 30 — pdf