Maria. «Maria ouve os acontecimentos, ou seja, lê os eventos da sua vida, está atenta à realidade concreta e não se limita à superfície, mas vai às profundezas, para compreender o seu significado. […] Maria está atenta ao significado, sabe compreendê-lo: ‘A Deus nada é impossível’ (Lucas 1, 37)» (Francisco, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2013).
Escuta. «Isto é válido também na nossa vida: escuta de Deus que nos fala, e escuta também da realidade quotidiana, atenção às pessoas, aos acontecimentos, porque o Senhor está à porta da nossa vida e bate de muitos modos, lançando sinais ao longo do nosso caminho; dá-nos a capacidade de os ver. Maria é a Mãe da escuta, da escuta atenta de Deus e da escuta igualmente atenta dos acontecimentos da vida» (Francisco, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2013).
Decisão. «Na vida é difícil tomar decisões, e muitas vezes tendemos a adiar, a deixar que outras pessoas decidam por nós, frequentemente preferimos deixar-nos levar pelos acontecimentos, seguir a moda do momento; às vezes sabemos o que devemos levar a cabo, mas não temos a coragem de o fazer, ou parece-nos demasiado difícil porque significa ir contra a corrente» (Francisco, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2013).
Ação. «Às vezes, limitamo-nos à escuta, à reflexão […] e talvez compreendamos claramente a decisão que devemos tomar, mas não realizamos a passagem para a ação. E sobretudo não nos pomos em jogo […] rumo aos outros para lhes prestar a nossa ajuda, a nossa compreensão e a nossa caridade; para levar, a exemplo de Maria, aquilo que possuímos de mais precioso e que recebemos, Jesus e o seu Evangelho, com a palavra e sobretudo com o testemunho concreto do nosso agir (Francisco, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2013).
Maria, mulher da escuta, da decisão e da ação. «Maria, mulher da escuta, […] faz com que saibamos ouvir a realidade em que vivemos, cada pessoa que encontramos, especialmente quem é pobre e necessitado, quem se encontra em dificuldade. Maria, Mulher da decisão, […] concede-nos a coragem da decisão, de não nos deixarmos arrastar para que outros orientem a nossa vida. Maria, Mulher da ação, faz com que as nossas mãos e os nossos pés se movam ‘apressadamente’ rumo aos outros, […] para levar ao mundo, como tu, a luz do Evangelho (Francisco, Conclusão do Mês de Maria, 31 de maio de 2013).
© Laboratório da fé, 2014
Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 3 — pdf