FELIZ DAQUELA QUE ACREDITOU


Da Exortação Apostólica do papa Paulo VI para a reta ordenação e desenvolvimento do culto à bem-aventurada Virgem Maria («Marialis Cultus»), 37: «A mulher contemporânea, desejosa de participar com poder de decisão nas opções da comunidade, contemplará com íntima alegria a Virgem Santíssima, que, assumida para o diálogo com Deus, dá o seu consentimento ativo e responsável (LG 56), não para a solução dum problema contingente, mas sim da ‘obra dos séculos’ como foi designada com justeza a Encarnação do Verbo; […] e reconhecerá em Maria, que é ‘a primeira entre os humildes e os pobres do Senhor’ (LG 55), uma mulher forte, que conheceu de perto a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio, situações que não podem escapar à atenção de quem quiser secundar, com Espírito evangélico, as energias libertadoras do homem e da sociedade; e não lhe aparecerá Maria, ainda, como uma mãe ciosamente voltada só para o próprio Filho divino, mas sim como aquela Mulher que, com a sua ação, favoreceu a fé da comunidade apostólica, em Cristo, e cuja função materna se dilatou, vindo a assumir no Calvário dimensões universais».

Mistérios


  • PRIMEIRO MISTÉRIO
O culto a Maria. «A piedade da Igreja para com a bem-aventurada Virgem Maria é elemento intrínseco do culto cristão. Essa veneração, desde a saudação com que Isabel a bendiz até as expressões de louvor e de súplica da nossa época, constitui um excelente testemunho da sua norma de oração e um convite a reavivar nas consciências a sua norma de fé. E, em contrapartida, a norma de fé da Igreja exige também que, por toda a parte, floresça com pujança a sua norma de oração pelo que se refere à Mãe de Cristo» (Paulo VI, MC 56).

  • SEGUNDO MISTÉRIO
O plano de Deus. «O culto da bem-aventurada Virgem Maria tem a sua suprema razão de ser na insondável e livre vontade de Deus, que, sendo a eterna e divina Caridade, realiza todas as coisas segundo um plano de amor: amou-a e fez-lhe grandes coisas, amou-a por causa de si mesmo e por causa de nós e, deu-a a si mesmo e no-la deu a nós» (Paulo VI, MC 56).

  • TERCEIRO MISTÉRIO
Jesus Cristo, único caminho para o Pai. «Cristo é o único caminho para o Pai. Cristo é o modelo supremo, ao qual o discípulo deve conformar o próprio comportamento, até chegar ao ponto de ter em si os seus mesmos sentimentos, viver da sua vida e possuir o seu Espírito: foi isto o que a Igreja ensinou em todos os tempos e nada, na atividade pastoral, deve ensombrar esta doutrina» (Paulo VI, MC 57).

  • QUARTO MISTÉRIO
Eficácia pastoral da piedade mariana. «A Igreja, instruída pelo Espírito e amestrada por uma experiência multissecular, reconhece que também a piedade para com a bem-aventurada Virgem Maria, subordinadamente à piedade para com o divino Salvador e em conexão com ela, tem uma grande eficácia pastoral e constitui uma força renovadora dos costumes cristãos» (Paulo VI, MC 57).

  • QUINTO MISTÉRIO
A missão de Maria. «A multifacetada missão de Maria, em relação ao Povo de Deus, é, efetivamente, uma realidade sobrenatural, operante e fecunda no organismo eclesial. E dá gosto considerar cada um dos aspectos dessa missão e ver como todos eles se orientam, cada um com a sua eficácia própria, para o mesmo fim: reproduzir nos filhos as feições do Filho primogénito. Quer dizer: a materna intercessão da Virgem Santíssima, assim como a sua santidade exemplar, a graça divina, que está nela, tornam-se motivo de esperança para todo o género humano» (Paulo VI, MC 57).

© Laboratório da fé, 2014

Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 29 — pdf

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Feliz daquela que acreditou
Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 29.5.14 | Sem comentários
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