FELIZ DAQUELA QUE ACREDITOU


Da Exortação Apostólica do papa Paulo VI para a reta ordenação e desenvolvimento do culto à bem-aventurada Virgem Maria («Marialis Cultus»), 37: «Desejamos acentuar que a nossa época, não diversamente das precedentes, é chamada a aquilatar o próprio conhecimento da realidade com a palavra de Deus e, para ater-nos ao assunto de que estamos a tratar, a confrontar as suas conceções antropológicas e os problemas que daí derivam com a figura da Virgem Maria, conforme ela está proposta no Evangelho. Desse modo, a leitura das divinas Escrituras, feita sob o influxo do Espírito Santo e tendo presentes as aquisições das ciências humanas e as várias situações do mundo contemporâneo, levará a descobrir que Maria pode bem ser tomada como modelo naquilo por que anelam os homens do nosso tempo. […] A figura da Virgem Santíssima não desilude algumas aspirações profundas dos homens do nosso tempo, e até lhes oferece o modelo acabado do discípulo do Senhor: […] promotor da justiça que liberta o oprimido e da caridade que socorre o necessitado, mas, sobretudo, testemunha operosa do amor, que educa Cristo nos corações».

Mistérios


  • PRIMEIRO MISTÉRIO
As palavras de Simeão. «No caminho da ‘obediência da fé’, Maria ouve as palavras que foram pronunciadas por Simeão […] que colocam sob uma luz nova o anúncio do Anjo: Jesus é o Salvador, é ‘luz para iluminar’ os seres humanos. Não foi isso que se manifestou na noite de Natal?» (João Paulo II, Carta Encíclica sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho, 16).

  • SEGUNDO MISTÉRIO
A vida oculta de Jesus. «Durante os anos da vida oculta de Jesus na casa de Nazaré, também a vida de Maria ‘está escondida com Cristo em Deus’ mediante a fé. A fé, efectivamente, é um contacto com o mistério de Deus. Maria está constante e quotidianamente em contacto com o mistério inefável de Deus que se fez homem, mistério que supera tudo aquilo que foi revelado na Antiga Aliança» (João Paulo II, Carta Encíclica sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho, 17).

  • TERCEIRO MISTÉRIO
Maria acredita no meio de todas as provações. «Maria, a Mãe, está em contacto com a verdade do seu Filho somente na fé e mediante a fé! Portanto, é feliz porque ‘acreditou’; e acredita dia a dia, no meio de todas as provações e contrariedades do período da infância de Jesus e, depois, durante os anos da sua vida oculta em Nazaré, quando ele ‘lhes era submisso’ (Lucas 2, 51)» (João Paulo II, Carta Encíclica sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho, 17).

  • QUARTO MISTÉRIO
Maria é portadora da «novidade» da fé. «A Mãe, lembrada de tudo o que lhe havia sido dito acerca deste seu Filho, na Anunciação e nos acontecimentos sucessivos, é portadora em si mesma da ‘novidade’ radical da fé: o início da Nova Aliança. Este é o início do Evangelho, isto é, da boa nova, da jubilosa nova» (João Paulo II, Carta Encíclica sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho, 17).

  • QUINTO MISTÉRIO
A chave que dá acesso à realidade íntima de Maria. «Podemos encontrar na expressão ‘feliz daquela que acreditou’ como que uma chave que nos abre o acesso à realidade íntima de Maria. […] Se como ‘cheia de graça’ ela esteve eternamente presente no mistério de Cristo, agora, mediante a fé, torna-se dele participante em toda a extensão do seu itinerário terreno: ‘avançou na peregrinação da fé’ e, ao mesmo tempo, de maneira discreta, mas directa e eficazmente, tornava presente aos seres humanos o mesmo mistério de Cristo» (João Paulo II, Carta Encíclica sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho, 19).

© Laboratório da fé, 2014

Maio 2014 — Mês de Maria: Feliz daquela que acreditou | 28 — pdf

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Feliz daquela que acreditou
Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 28.5.14 | Sem comentários
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