MENSAGEM DO PAPA FRANCISCO PARA O DIA MUNDIAL DA PAZ


Resumo do número 3
Duas perguntas — «Poderão um dia os homens e as mulheres deste mundo corresponder plenamente ao anseio de fraternidade, gravado neles por Deus Pai? Conseguirão, meramente com as suas forças, vencer a indiferença, o egoísmo e o ódio, aceitar as legítimas diferenças que caracterizam os irmãos e as irmãs?» — dão o mote à reflexão do Papa sobre a «raiz da fraternidade»: a «paternidade de Deus», cuja origem é o «amor pessoal, solícito e extraordinariamente concreto de Deus por cada um». Este amor de Deus «quando é acolhido, torna-se no mais admirável agente de transformação da vida e das relações com o outro, abrindo os seres humanos à solidariedade e à partilha ativa». Face a esta constatação, podemos parafrasear Jesus Cristo: «Vós sois todos irmãos» (Mateus 23, 8). Entretanto, «a fraternidade humana foi regenerada em e por Jesus Cristo, com a sua morte e ressurreição. A cruz é o ‘lugar’ definitivo de fundação da fraternidade». Assim, retomando o «projeto inicial», Jesus Cristo surge como «princípio novo e definitivo» da fraternidade universal. Pela sua morte e ressurreição, foram superadas as barreiras entre os povos, «constituindo-nos como humanidade nova». Por conseguinte, na família de Deus («filhos dum mesmo Pai» e «filhos no Filho»), todos possuem a mesma dignidade, «todos são amados por Deus, todos foram resgatados pelo sangue de Cristo […]. Esta é a razão pela qual não se pode ficar indiferente perante a sorte dos irmãos».

© Laboratório da fé, 2014



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Fraternidade, fundamento e caminho para a paz, Laboratório da fé, 2014
Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 3.1.14 | Sem comentários
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