VIVER O DOMINGO SEGUNDO
SEMANA 19 A 25 DE JANEIRO DE 2014 — AO RITMO DA LITURGIA
SEMANA 19 A 25 DE JANEIRO DE 2014 — AO RITMO DA LITURGIA
Domingo, 19 — Isaías 49, 3.5-6: VOU FAZER DE TI A LUZ DAS NAÇÕES
A Escritura (Isaías) continua a traçar o retrato do Servo. Ele veio para ser «a luz das nações» (DOMINGO: «Vou fazer de ti a luz das nações»). A sua missão é universal: «vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra».
As religiões, em geral, pecam pela defesa de um grupo de eleitos, que são os únicos destinados à salvação (SEGUNDA: «Rejeitaste a palavra do Senhor»). Alguns, poucos, são os chamados; alguns, poucos, são os que alcançam a salvação. Ao contrário, a missão do Servo de Yahveh tem uma dimensão universal. Deus é para todos, ou não é Deus. De facto, o plano de Deus parece inacreditável: até os não crentes (TERÇA: «O Senhor vê o coração») serão resgatados pelo seu Servo. Uma vez mais, a Bíblia diz-nos que Deus tem um projeto de salvação, de felicidade, que tem como meta chegar «até aos confins da terra», destina-se a cada pessoa (QUARTA: «O Senhor esteja contigo»), destina-se à humanidade inteira.
Em Jesus Cristo, nós reconhecemos a missão do Servo: «Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra». Jesus Cristo é, para nós, a verdadeira luz! Jesus Cristo está connosco quando celebramos a Eucaristia, onde se realiza a obra da nossa salvação. Domingo após domingo, luz após luz, somos convocados para formar comunidade, na escuta a Palavra e na partilhar o Pão. Por isso, o domingo e a eucaristia são o centro da vida crista. Esta é a nossa fé! Esta é a nossa alegria (QUINTA: «A cantar e a dançar alegremente»)!
Hoje, Deus escolhe-nos (SEXTA: «O ungido do Senhor») para que a luz da salvação chegue a todos. De apelo em apelo, de Jesus ao Batista, do Batista a Paulo, de Paulo a nós, cristãos, transmite-se a luz. Deus conta com o nosso compromisso e o nosso testemunho (SÁBADO: «Tu serás sua testemunha»). A missão do cristão une-se à missão de Jesus Cristo: ser luz. Como posso ser luz, na família, com os amigos, na comunidade, no mundo?
As religiões, em geral, pecam pela defesa de um grupo de eleitos, que são os únicos destinados à salvação (SEGUNDA: «Rejeitaste a palavra do Senhor»). Alguns, poucos, são os chamados; alguns, poucos, são os que alcançam a salvação. Ao contrário, a missão do Servo de Yahveh tem uma dimensão universal. Deus é para todos, ou não é Deus. De facto, o plano de Deus parece inacreditável: até os não crentes (TERÇA: «O Senhor vê o coração») serão resgatados pelo seu Servo. Uma vez mais, a Bíblia diz-nos que Deus tem um projeto de salvação, de felicidade, que tem como meta chegar «até aos confins da terra», destina-se a cada pessoa (QUARTA: «O Senhor esteja contigo»), destina-se à humanidade inteira.
Em Jesus Cristo, nós reconhecemos a missão do Servo: «Vou fazer de ti a luz das nações, para que a minha salvação chegue até aos confins da terra». Jesus Cristo é, para nós, a verdadeira luz! Jesus Cristo está connosco quando celebramos a Eucaristia, onde se realiza a obra da nossa salvação. Domingo após domingo, luz após luz, somos convocados para formar comunidade, na escuta a Palavra e na partilhar o Pão. Por isso, o domingo e a eucaristia são o centro da vida crista. Esta é a nossa fé! Esta é a nossa alegria (QUINTA: «A cantar e a dançar alegremente»)!
Hoje, Deus escolhe-nos (SEXTA: «O ungido do Senhor») para que a luz da salvação chegue a todos. De apelo em apelo, de Jesus ao Batista, do Batista a Paulo, de Paulo a nós, cristãos, transmite-se a luz. Deus conta com o nosso compromisso e o nosso testemunho (SÁBADO: «Tu serás sua testemunha»). A missão do cristão une-se à missão de Jesus Cristo: ser luz. Como posso ser luz, na família, com os amigos, na comunidade, no mundo?
Segunda, 20 – 1Samuel 15, 16-23: A PALAVRA DO SENHOR
A vitória sobre o inimigo, no Antigo Testamento, exigia a destruição de todos os despojos. Esta prática tinha como finalidade demonstrar que tudo pertencia a Deus; por isso, nada do que pertencesse ao vencido poderia ficar na mão dos vencedores. Entre a fidelidade a Deus e a satisfação do povo, Saul concedeu aos seus que se apropriassem dos despojos do inimigo. Samuel denuncia a desobediência: «rejeitaste a Palavra do Senhor». No contexto do Antigo Testamento, percebe-se a consequência: rejeitaste Deus; serás rejeitado... Jesus Cristo ultrapassou esta lógica. A novidade do Evangelho (a nova palavra do Senhor) supõe uma compreensão renovada da vida. Mas ainda há muitos («cristãos») a viver na «gramática» do Antigo Testamento!Terça, 21 – 1Samuel 16, 1-13: CORAÇÃO
Deus confia a Samuel a tarefa de encontrar um novo rei para Israel, embora Saul continue a ocupar o lugar. Nessa aventura, pede a Samuel algo estranho, à primeira vista: escolher o pequeno David, em detrimento dos mais velhos, dos mais robustos. O fundamento da escolha não são as aparências. Deus «vê o coração». David, que andava a guardar o rebanho, há de tornar-se o pastor do povo de Israel. Esta forma de ser e de agir de Deus, este «segredo», será retomado nas palavras da raposa ao principezinho: «Vou confiar-te o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos». E, depois acrescentou: «Os homens esqueceram-se desta verdade». Ao longo do dia, repete para depois te lembrares: «Só se vê bem com o coração».Quarta, 22 – 1Samuel 17, 32-33.37.40-51: DAVID
David dispõe-se a enfrentar o temível filisteu de nome Golias. «O Senhor esteja contigo» — é o desejo e a prece de Saul perante a atitude de David. O jovem pastor avança contra Golias com um equipamento simples, para não dizer minimalista: cajado, cinco pedras, funda. A postura de David acentua o desequilíbrio em relação ao adversário: espada, lança, azagaia. Este contraste literário tem um objetivo: assinalar que Deus acompanha David. A prece de Saul — «O Senhor esteja contigo» — é reforçada pela confiança de David: «eu vou contra ti em nome do Senhor do Universo». A vitória de David não é consequência do seu armamento nem de uma estratégia militar, mas da confiança em Deus. E nós, que atitude assumimos perante os «combates» de cada dia? Aceitamos a companhia de Deus, deixamos que Deus esteja connosco?Quinta, 23 – 1Samuel 18, 6-9; 19, 1-7: CANTAR E DANÇAR
O texto põe a nu o mecanismo da inveja e das suas consequências. Infelizmente, pouco ou nada se alterou em relação à época de Saul, David e Jónatas. Saul dominado pela inveja endurece o seu coração contra David. A força do mal cava abismos profundos no coração, desenvolve esquemas para destruir e eliminar. Mas o texto também enaltece o valor e a força da amizade, através da intervenção e mediação de Jónatas (filho de Saul). Afinal, a vitória de David sobre Golias, graças à confiança em Deus, merece ser festejada e exaltada. Por isso, não é de estranhar a atitude descrita: «a cantar e a dançar alegremente». Hoje, aproveita para «cantar e dançar alegremente» com as pessoas que fizerem parte do teu dia.Sexta, 24 – 1Samuel 24, 3-21: UNGIDO
Saul quer matar David, mas a situação inverte-se: por um acaso, Saul cai nas mãos de David. O desfecho é inesperado: David recusa matar Saul; e prova a sua fidelidade, quer ao rei quer a Deus, pois Saul é «o ungido do Senhor». Que diferença! Saul deixou-se cegar pela inveja e pelo ódio. David manifesta uma profunda justiça e fidelidade. Por fim, a atitude de David sai vencedora. Às vezes, parece que já não ficamos surpreendidos pela falta de fidelidade e de justiça: rompe-se uma promessa, atraiçoa-se a amizade... E até parece que o extraordinário é a fidelidade, as relações que permanecem fiéis... David ajuda-nos a descobrir o valor da fidelidade, quer a outra pessoa quer a Deus, pois o outro é «o ungido do Senhor».Sábado, 25 – Atos 22, 3-16: PAULO
Hoje, a Igreja festeja a «Conversão de São Paulo». Trata-se de uma celebração «especial», pois a solenidade litúrgica em honra de Paulo acontece a 29 de junho, juntamente com Pedro. O destaque deste acontecimento (conversão) certamente que está relacionado com a preponderância de Paulo no anúncio e difusão do Evangelho de Jesus Cristo. Paulo cumpriu com dedicação a missão que lhe confiada: «Tu serás sua testemunha». Pode-se dizer o mesmo de mim?© Laboratório da fé, 2014