CELEBRAR O DOMINGO TERCEIRO

UMA LITURGIA SIMPLES E BELA

Apresentamos algumas sugestões para concretizar o fruto esperado deste ano pastoral: «uma liturgia simples e bela, sinal da comunhão entre Deus e os seres humanos».



A Boa Nova (Evangelho) do Reino

João Batista, o precursor, foi preso: a sua missão chegou ao fim. Começa a missão de Jesus Cristo: aquando do Batismo, foi investido pelo Pai e pelo Espírito para esta missão, que começa, agora, na Galileia. Jesus Cristo vai realizar o que tinha sido anunciado pelo profeta Isaías: a Boa Nova do Reino tem como primeiro destinatários os habitantes da Galileia, «terra de gentios». Entretanto, Jesus Cristo chama os (quatro) primeiros discípulos, para trabalhar com Ele no anúncio do Reino. Mais tarde, o apóstolo Paulo há de exortar os cristãos a não andarem divididos, pois é um péssimo testemunho do Evangelho.



Arte de celebrar

AMOR FRATERNO. «Não haja divisões entre vós» — exorta Paulo. Invejas e rivalidades podem aparecer nas nossas comunidades. As celebrações litúrgicas podem-se tornar num «lugar» de querelas entre uns e outros, na escolha de um cântico, na colocação de um arranjo floral! Estas tensões quase sempre são percebidas pelos membros da assembleia. Os atores da celebração precisam de refletir sobre as palavras do apóstolo Paulo e estar ao serviço da caridade que acompanha qualquer ação litúrgica. Um tempo de oração comum e de partilha da Palavra de Deus, vivido em equipa, contribuirá profundamente a fazer aumentar a mútua confiança e a tomada de consciência da importância de testemunhar o amor fraterno



Fé celebrada com a comunidade

«Uma luz se levantou». A temática da luz continua a preencher os textos bíblicos (cf. Tempo Comum: «vou fazer de ti a luz das nações»). No início da celebração, o espaço litúrgico pode ter o mínimo de luz necessário; à medida que a procissão de entrada progride por entre a assembleia, vão-se acendendo progressivamente as luzes. Seria também útil que o cântico de entrada acompanhasse esta temática (por exemplo: «Levanta-te Jerusalém» de F. Santos).




Fé celebrada com a catequese

O texto da primeira leitura (Isaías 8, 23b – 9, 3) e o texto do evangelho (Mateus 4, 12-23) fazem referência a cidades da Palestina e à região da Galileia. A maioria das edições da Bíblia possui, no final, um conjunto de mapas que podem ser úteis para a descoberta e localização dos lugares referenciados nos textos. Depois, pode-se preparar um «grande» mapa sem a indicação dos lugares e pedir às crianças para assinalarem esses lugares, bem como outros pontos: Jerusalém, Belém, Mar Mediterrâneo... O objetivo é ajudar as crianças a perceber que se tratam de lugares reais (como nas nossas freguesias e cidades). Esta proposta pode ser repetida ou realizada durante a Liturgia da Palavra (as crianças aproximam-se e «colam» no mapa os locais referenciados, na proclamação das leituras e/ou na homilia).

© Laboratório da fé, 2014

Celebrar o domingo terceiro (Ano A), no Laboratório da fé, 2014

Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 25.1.14 | Sem comentários
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