PROPOSTA PARA O DÉCIMO OITAVO DOMINGO
Ao longo de várias semanas, seguindo a proposta de Miquel Raventós, na revista «Misa dominical», sugerimos um texto relacionado com o II Concílio do Vaticano para ser lido na eucaristia dominical: no final da homilia ou no silêncio da comunhão ou quando parecer mais oportuno...
Vale a pena recordar às palavras de Paulo VI, na sessão pública de encerramento do Concílio, no dia sete de dezembro de 1965. «Num tempo em que o esquecimento de Deus se torna habitual», o Papa faz esta profissão de fé: «Deus existe. Sim, Deus existe; realmente existe; vive; é pessoal; é providente, dotado de infinita bondade, não só bom em si mesmo mas imensamente bom para nós; é o nosso criador, a nossa verdade, a nossa felicidade».
E insiste de novo no olhar sobre o mundo de hoje: «Nunca talvez como no tempo deste Concílio a Igreja se sentiu na necessidade de conhecer, avizinhar, julgar rectamente, penetrar, servir e transmitir a mensagem evangélica».
E também no olhar sobre os homens e mulheres de hoje: «Na verdade, a Igreja, reunida em Concílio, entendeu sobretudo fazer a consideração sobre si mesma e sobre a relação que a une a Deus; e também sobre o ser humano, o humano tal qual ele se mostra realmente no nosso tempo».