Pequeninos do Senhor


Quando a criança recebe, desde a sua primeira infância, orientações voltadas para os valores cristãos, isso faz com que ela cresça praticando as virtudes e os ensinamentos de Jesus, de modo natural. E, esta orientação deve ser feita inicialmente pelos pais, no dia a dia, constantemente, sem desânimo e acreditando que não só as palavras, mas principalmente as atitudes são mais perceptíveis aos olhos dela. E, depois, estas orientações e exemplos devem continuar na catequese, lembrando o que pediu o Senhor: Deixai vir a mim os pequeninos, porque deles é o Reino dos céus! (Marcos 10,14).
O Evangelho, que é a Palavra do próprio Deus para os humanos, não é uma teoria distante, mas uma orientação de como viver a prática do amor e, por isso, precisa de ser vivido e praticado. É como uma cartilha que aponta o caminho a seguir para encontrar a felicidade.
A partir do momento em que a criança é inserida, pelo batismo, numa comunidade cristã, precisa de aprender a viver em coerência com os princípios que orientam a comunidade, pois a violência e a falta de caráter, por exemplo, são frutos de uma formação indiferente aos valores cristãos. Segundo São Tomás de Aquino: O pai é princípio da geração, da educação e da disciplina, de tudo o que se refere ao aperfeiçoamento da vida humana.
E segundo a Declaração sobre a Educação Cristã — «Gravissimum Educationis» —, promulgada no II Concílio do Vaticano, «as crianças têm direito de serem estimuladas a estimar retamente os valores morais e a abraçá-los pessoalmente, bem como a conhecer e a amar Deus mais perfeitamente».
Os valores cristãos devem ser conhecidos pelas crianças para que, através da prática, se tornem cristãs de verdade. Contrariando o provérbio que diz que «o hábito não faz o monge», é importante acreditar que os hábitos cristãos tornam as pessoas cristãs sim, pois, as suas atitudes revelam o seu caráter e a sua integridade, a sua crença e a sua fé, ou seja, aquilo que ela é de facto.
No Discurso à Comunidade do Caminho Neocatecumenal, em 20 de janeiro de 2012, o Papa Bento XVI disse: «Amadas famílias, a Igreja agradece-vos; ela tem necessidade de vós para a nova evangelização. A família é uma célula importante para a comunidade eclesial, onde as pessoas se formam para a vida humana e cristã... É com grande alegria que vejo os vossos filhos, tantas crianças que olham para vós, para o vosso exemplo... Convido-vos a não ter medo: quem leva o Evangelho nunca está sozinho». Isto vem reforçar a importância da prática dos ensinamentos e valores cristãos na vida dos pequeninos que olham para os seus pais como um caminho a seguir, a fim de que cresçam fortes na fé e solidários aos apelos do mundo e dos menos favorecidos, seguindo os exemplos de Jesus Cristo.

© Rachel Abdalla — www.pequeninosdosenhor.org —
© Adaptado por Laboratório da fé, 2013

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Rachel Abdalla é fundadora e presidente da Associação Católica Pequeninos do Senhor (desde 1997); membro da 'Equipa de Trabalho' do 'Ambiente Virtual de Formação' da Arquidiocese de Campinas, São Paulo (desde 2011); coordenadora da Catequese da Família da paróquia de Nossa Senhora das Dores, em Campinas, São Paulo (desde 2012); colaboradora da Agência ZENIT – O mundo visto de Roma, na coluna quinzenal de orientação catequética Pequeninos do Senhor (desde 2012). 

Outros artigos publicados no Laboratório da fé


Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 9.5.13 | Sem comentários
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