Ao ritmo da liturgia [no Ciclo C de Cortés (RD-Herder)]

Primeira semana de Páscoa 

Porque somos tão resistentes à vida e à alegria?


A Páscoa é o tempo das «aulas práticas». Ao longo da Quaresma recebemos os ensinamentos de Jesus («mestrado»). Um dia teremos o exame final! Através dos seus ensinamentos, Jesus Cristo mostrou-nos como temos de ser evangelizadores, portadores da sua mensagem para os dias de hoje. É tempo de viver os ensinamentos recebidos ao longo da Quaresma.
E começam a aparecer as primeiras dificuldades. Em primeiro lugar, custa-nos estar alegres; resistimos à alegria; não entendemos porque é que temos de estar alegres (DOMINGO), apesar do mandato explícito de Jesus Cristo (SEGUNDA). Mais facilmente nos dispomos a chorar, a queixarmo-nos, a lamentarmo-nos (TERÇA); somos lentos a entender a razão da nossa alegria (QUARTA: «Homens sem inteligência e lentos de espírito para acreditar»), ficamos atónitos (QUINTA: «Porque estais perturbados e porque se levantam esses pensamentos nos vossos corações?»), não nos atrevemos a dar o passo que nos libertaria (SEXTA). Jesus Cristo censura esta nossa resistência a lançarmo-nos nos braços da felicidade (SÁBADO). 
A Páscoa é ocasião para praticar a alegria!

Temos diante de nós uma semana para nos questionarmos sobre os motivos pelos quais nos custa tanto unir a fé e a alegria.

© José Luis Cortés — El ciclo C, Herder Editorial 
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
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Postado por Marcelino Paulo Ferreira | 3.4.13 | Sem comentários
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