— Sábado da quinta semana da Quaresma —
O que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus pedem à população e até ordenam é para se livrarem de Jesus, E é com o intuito de o matar que fazem tudo para o prender.
O que leva os príncipes dos sacerdotes e os fariseus a querer a morte de Jesus é o medo. Têm medo que Jesus ganhe a simpatia da multidão por causa dos milagres realizados e que, assim, com a crescente fé daquela gente, as autoridades romanas venham destruir o Templo ou até a própria nação judaica. Não é o amor a Deus que eles querem preservar, mas o Templo e a sua nação. É o medo que os leva a agir. Caifás, o sumo sacerdote, ensina-lhes como ultrapassar esse receio. Vão fazer tudo para matar Jesus e a calma voltará: a nação subsistirá, o Templo também e poderão continuar a dominar o povo.
O medo é sempre mau conselheiro. Domina os gestos e os comportamentos que não têm qualquer razão de ser. É ele que leva aqueles que possuem a autoridade a colocar os fardos pesados aos ombros do outros, embora eles próprios não os conseguem carregar. A denúncia encomendada não é um desses fardos pesados?
Senhor Jesus, eu quero seguir-te,
não com medo, mas com confiança.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —
— Evangelho segundo João 11, 45-56
Naquele tempo, muitos judeus que tinham vindo visitar Maria, para lhe apresentarem condolências pela morte de Lázaro, ao verem o que Jesus fizera, ressuscitando-o dos mortos, acreditaram n’Ele. Alguns deles, porém, foram ter com os fariseus e contaram-lhes o que Jesus tinha feito. Então os príncipes dos sacerdotes e os fariseus reuniram conselho e disseram: «Que havemos de fazer, uma vez que este homem realiza tantos milagres? Se O deixamos continuar assim, todos acreditarão n’Ele; e virão os romanos destruir-nos o nosso Lugar santo e toda a nação». Então Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: «Vós não sabeis nada. Não compreendeis que é melhor para nós morrer um só homem pelo povo do que perecer a nação inteira?» Não disse isto por si próprio; mas, porque era sumo sacerdote nesse ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação; e não só pela nação, mas também para congregar na unidade todos os filhos de Deus que andavam dispersos. A partir desse dia, decidiram matar Jesus. Por isso Jesus já não andava abertamente entre os judeus, mas retirou-Se para uma região próxima do deserto, para uma cidade chamada Efraim, e aí permaneceu com os discípulos. Entretanto, estava próxima a Páscoa dos judeus e muitos subiram da província a Jerusalém, para se purificarem, antes da Páscoa. Procuravam então Jesus e perguntavam uns aos outros no templo: «Que vos parece? Ele não virá à festa?»
— Decidiram matar Jesus
A denúncia. Nada de mais perigoso para a segurança e o bem estar das pessoas! É o que se verifica junto daqueles que, no estado totalitário, não sabem se um vizinho ou um parente os vão trair. Basta um só espião para gerar uma espiral de medo.O que os príncipes dos sacerdotes e os fariseus pedem à população e até ordenam é para se livrarem de Jesus, E é com o intuito de o matar que fazem tudo para o prender.
O que leva os príncipes dos sacerdotes e os fariseus a querer a morte de Jesus é o medo. Têm medo que Jesus ganhe a simpatia da multidão por causa dos milagres realizados e que, assim, com a crescente fé daquela gente, as autoridades romanas venham destruir o Templo ou até a própria nação judaica. Não é o amor a Deus que eles querem preservar, mas o Templo e a sua nação. É o medo que os leva a agir. Caifás, o sumo sacerdote, ensina-lhes como ultrapassar esse receio. Vão fazer tudo para matar Jesus e a calma voltará: a nação subsistirá, o Templo também e poderão continuar a dominar o povo.
O medo é sempre mau conselheiro. Domina os gestos e os comportamentos que não têm qualquer razão de ser. É ele que leva aqueles que possuem a autoridade a colocar os fardos pesados aos ombros do outros, embora eles próprios não os conseguem carregar. A denúncia encomendada não é um desses fardos pesados?
Senhor Jesus, eu quero seguir-te,
não com medo, mas com confiança.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —