— rezar diariamente com o evangelho do próximo domingo —
— Evangelho segundo João 8, 1-11
Naquele tempo, Jesus foi para o monte das Oliveiras. Mas de manhã cedo, apareceu outra vez no templo e todo o povo se aproximou d’Ele. Então sentou-Se e começou a ensinar. Os escribas e os fariseus apresentaram a Jesus uma mulher surpreendida em adultério, colocaram-na no meio dos presentes e disseram a Jesus: «Mestre, esta mulher foi surpreendida em flagrante adultério. Na Lei, Moisés mandou-nos apedrejar tais mulheres. Tu que dizes?». Falavam assim para Lhe armarem uma cilada e terem pretexto para O acusar. Mas Jesus inclinou-Se e começou a escrever com o dedo no chão. Como persistiam em interrogá-l’O, ergueu-Se e disse-lhes: «Quem de entre vós estiver sem pecado atire a primeira pedra». Inclinou-Se novamente e continuou a escrever no chão. Eles, porém, quando ouviram tais palavras, foram saindo um após outro, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher, que estava no meio. Jesus ergueu-Se e disse-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?». Ela respondeu: «Ninguém, Senhor». Disse então Jesus: «Nem Eu te condeno. Vai e não tornes a pecar».
— Julgamento
Quem são os escribas e os fariseus de hoje? Os média? As sondagens? As contínuas informações sabem designar bem os culpados. Somos rápidos a analisar trágicos acontecimentos que acusam um responsável político, um grupo vindo de fora ou de outra região. Tudo é demasiado rápido para voltar atrás. A mesma coisa acontece na família, no trabalho, na vida quotidiana. Senhor, concede-me o teu perdão para os meus julgamentos precipitados.
© tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
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