— Sábado de Cinzas —
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc.
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
— a utilização ou publicação deste texto precisa da prévia autorização —
— Evangelho segundo Lucas 5, 27-32
Naquele tempo, Jesus viu um publicano chamado Levi, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus. Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa. Havia grande número de publicanos e de outras pessoas com eles à mesa. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?» Então Jesus, tomando a palavra, disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam».
— Evangelho segundo Lucas 5, 27-32
Naquele tempo, Jesus viu um publicano chamado Levi, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-Me». Ele, deixando tudo, levantou-se e seguiu Jesus. Levi ofereceu-lhe um grande banquete em sua casa. Havia grande número de publicanos e de outras pessoas com eles à mesa. Os fariseus e os escribas murmuravam, dizendo aos discípulos: «Porque comeis e bebeis com os publicanos e os pecadores?» Então Jesus, tomando a palavra, disse-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes. Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores, para que se arrependam».
— «Eu não vim chamar os justos, vim chamar os pecadores,
para que se arrependam»
«O pecado não existe». Esta frase é dita por muitos à boca cheia. Que pena! Porque se não há pecados, não há pecadores. Então para que é que Jesus veio viver a nossa vida como ser humano?
Num passado não muito longínquo, fazia-se o exame de consciência à luz dos mandamentos de Deus e da Igreja, ou então enumerando os pecados capitais. Hoje, confrontamos a nossa vida com a palavra de Deus para reconhecer que somos pecadores. Em suma, podemos definir o pecado como uma recusa em amar a Deus, o próximo e a nós mesmos. A Palavra diz-no-lo claramente. Jesus mostra-o ao mestre da Lei que lhe prega uma ratoeira. Cita-lhe os dois grandes mandamentos: «Amarás o Senhor teu Deus [...]. Amarás o próximo como a ti mesmo» (Mateus 22, 37.39).
Quem pode pretender chegar ao topo do amor a Deus? Quem pode reconhecer que ama com todo o coração, com todas as forças, com todo o entendimento? Não nos acontece de por vezes colocar os nossos próprios interesses acima do amor a Deus? E quem pode dizer com toda a verdade que se ama o suficiente para cuidar da sua saúde, do seu saber intelectual, espiritual, e do seu saber pela fé? E quem pode se felicitar de amar sempre o próximo, partilhando, perdoando, fazendo tudo para construir a paz e a justiça?
Reconheçamos, portanto, que somos pecadores. Reconheçamos, sobretudo, a infinita misericórdia do Senhor que nos torna capazes de ser melhores.
Senhor Jesus, eu quero seguir-te.
Sou pecador. Foi por mim que tu vieste.
Obrigado, Senhor.
Sou pecador. Foi por mim que tu vieste.
Obrigado, Senhor.
© Denise Lamarche, «Vie Liturgique», Novalis - Bayard Presse Canada inc.
© Tradução e adaptação de Laboratório da fé, 2013
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