— palavra para sábado da primeira semana —

A atitude de Jesus era considerada um escândalo. Mas Jesus tinha estes comportamentos de forma consciente e propositada. Ele quis viver e propor um estilo de vida diferente, uma religiosidade diferente. «Eu não vim chamar os justos — exclama Jesus — mas os pecadores».
Não admira que os primeiros cristãos valorizassem estas atitudes. Aprenderam com Jesus a acolher a todos, em especial os marginalizados pela sociedade. O que acabou por acontecer foi que os próprios cristãos também eram marginalizados. Então, para reconquistar o estatuto social foram perdendo a verdadeira identidade. A seleção e aceção de pessoas pode ter todas as razões menos uma razão cristã. Mesmo que seja feita por responsáveis pela religião!

— Evangelho segundo Marcos 2, 13-17
Naquele tempo, Jesus saiu de novo para a beira-mar. A multidão veio ao seu encontro, e Ele começou a ensinar a todos. Ao passar, viu Levi, filho de Alfeu, sentado no posto de cobrança, e disse-lhe: «Segue-me». Ele levantou-se e seguiu Jesus. Encontrando-Se Jesus à mesa em casa de Levi, muitos publicanos e pecadores estavam também a mesa com Jesus e os seus discípulos, pois eram muitos os que O seguiam. Os escribas do partido dos fariseus, ao verem-n’O comer com os pecadores e os publicanos, diziam aos discipulos: «Por que motivo é que Ele come com publicanos e pecadores?». Jesus ouviu e respondeu-lhes: «Não são os que têm saúde que precisam do médico, mas os que estão doentes. Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores».
— Eu não vim chamar os justos
O chamamento de Levi é apenas um dos momentos deste relato. Ajuda o narrador a conduzir a história para o comportamento de Jesus: estabelecida amizades, comia, confraternizava com publicanos e pecadores. Fazia bem! Mas não era assim que os «donos» da religião procediam nem aceitavam esses comportamentos como corretos. Jesus fazia-se próximo e amigo dos mais censurados religiosamente (pecadores) e socialmente (publicanos).A atitude de Jesus era considerada um escândalo. Mas Jesus tinha estes comportamentos de forma consciente e propositada. Ele quis viver e propor um estilo de vida diferente, uma religiosidade diferente. «Eu não vim chamar os justos — exclama Jesus — mas os pecadores».
Não admira que os primeiros cristãos valorizassem estas atitudes. Aprenderam com Jesus a acolher a todos, em especial os marginalizados pela sociedade. O que acabou por acontecer foi que os próprios cristãos também eram marginalizados. Então, para reconquistar o estatuto social foram perdendo a verdadeira identidade. A seleção e aceção de pessoas pode ter todas as razões menos uma razão cristã. Mesmo que seja feita por responsáveis pela religião!