— palavra para sexta-feira da primeira semana —

O assunto é sério! Se Jesus apenas fizesse o milagre da cura do paralítico não haveria tanta preocupação da parte dos «escribas». Jesus, «ao ver a fé daquela gente», não tem qualquer receio do que se possa passar a seguir. É a fé daqueles amigos que «produz» o perdão dos pecados ao paralítico. Hoje, a força da fé continua a ser capaz de «produzir» maravilhas na vida dos outros.
«Está a blasfemar». Para aqueles «donos» da Lei e da Escritura, só Deus pode perdoar os pecados; e o sacerdote (mediador de Deus) pode realizar um sacrifício de expiação pelos pecados do povo.
Jesus muda radicalmente esta maneira de viver o perdão. Quandos as pessoas se perdoam, Deus alegra-se e confirma o perdão. Jesus humaniza a religião! Deus está presente em cada ser humano. Quando perdoamos é Deus que perdoa. A paz entre as pessoas é a paz com Deus.

— Evangelho segundo Marcos 2, 1-12
Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava em casa, juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o teto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados». Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações: «Porque fala Ele deste modo? Está a blasfemar. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?». Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, perguntou-lhes: «Porque pensais assim nos vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer ‘Levanta-te, toma a tua enxerga e anda’? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Eu te ordeno – disse Ele ao paralítico – levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa’». O homem levantou-se, tomou a enxerga e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim».
— Está a blasfemar
Jesus mostra a sua profunda convicção e missão: ajudar cada pessoa a viver alegre e a ser feliz. O tema principal do relato não é o milagre da cura do paralítico. O principal é o perdão dos pecados. O evangelista conduz a narrativa para o desenlace final: «Nunca vimos coisa assim». De facto, a maneira de agir de Jesus era nova, diferente de todos os outros, principalmente daqueles que se diziam representantes de Deus ou «donos» da religiosidade.O assunto é sério! Se Jesus apenas fizesse o milagre da cura do paralítico não haveria tanta preocupação da parte dos «escribas». Jesus, «ao ver a fé daquela gente», não tem qualquer receio do que se possa passar a seguir. É a fé daqueles amigos que «produz» o perdão dos pecados ao paralítico. Hoje, a força da fé continua a ser capaz de «produzir» maravilhas na vida dos outros.
«Está a blasfemar». Para aqueles «donos» da Lei e da Escritura, só Deus pode perdoar os pecados; e o sacerdote (mediador de Deus) pode realizar um sacrifício de expiação pelos pecados do povo.
Jesus muda radicalmente esta maneira de viver o perdão. Quandos as pessoas se perdoam, Deus alegra-se e confirma o perdão. Jesus humaniza a religião! Deus está presente em cada ser humano. Quando perdoamos é Deus que perdoa. A paz entre as pessoas é a paz com Deus.